895kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

"O poder de dar um fim a este conflito está nas suas mãos." Pelé escreve carta a Putin a pedir o fim da guerra na Ucrânia

Este artigo tem mais de 2 anos

O antigo jogador brasileiro publicou no Instagram uma carta dirigida a Vladimir Putin onde pede o fim do conflito na Ucrânia. Pelé recordou encontro em Moscovo como presidente russo, em 2017.

"Hublot Loves Football" : Pele & Kylian Mbappe Meeting In Paris
i

Pelé aproveitou o dia do jogo da Ucrânia contra a Escócia, no playoff de acesso ao Mundial

Corbis via Getty Images

Pelé aproveitou o dia do jogo da Ucrânia contra a Escócia, no playoff de acesso ao Mundial

Corbis via Getty Images

Desde que começou a invasão russa à Ucrânia, praticamente todos os líderes mundiais uniram-se para pedir o fim da guerra e apelar a uma decisão de Vladimir Putin. Esses líderes, um pouco por todo o mundo, foram políticos, institucionais, religiosos e espirituais. Esta quarta-feira, chegou a vez do líder moral, histórico e tradicional do futebol: Pelé.

Numa publicação partilhada no Instagram, o brasileiro aproveitou o dia das meias-finais do playoff de acesso ao Mundial do Qatar, onde a Ucrânia eliminou a Escócia, para se dirigir diretamente a Putin. “Vladimir Putin, hoje a Ucrânia tenta esquecer, ao menos por 90 minutos, a tragédia que ainda acontece no seu país. Competir por uma vaga no Mundial já é uma tarefa difícil. E torna-se quase impossível com tantas vidas em jogo”, começa por referir Pelé.

“Quero utilizar a partida de hoje como uma oportunidade de fazer um pedido: pare com esta invasão. Não existem argumentos que justifiquem a violência. Este conflito, assim como todos os outros, é perverso, injustificável e não traz nada além de dor, medo, terror e angústia. Não há razão para que perdure ainda mais tempo. Quando nos conhecemos no passado e trocámos um longo sorriso acompanhado de um longo aperto de mão, era inimaginável que poderíamos um dia estar tão divididos quanto estamos hoje”, acrescenta o antigo internacional brasileiro.

Mais à frente, Pelé defende que “a guerra só existe para separar nações” e considera que “não há ideologia que justifique os mísseis que agora enterram sonhos de crianças, separam famílias e matam inocentes”. “Eu já vivi oito décadas, nas quais testemunhei guerras e vi líderes bradando ódio em nome da segurança do próprio povo. Não podemos regredir a esses tempos. Devemos evoluir. Há anos, prometi a mim mesmo que, enquanto conseguir, levantarem sempre a minha voz a favor da paz. O poder de dar um fim a este conflito está nas suas mãos. As mesmas que apertei em Moscovo, no nosso último encontro, em 2017″, termina o tricampeão mundial, agora com 81 anos.

Yarmolenko tirou o chapéu a quem luta por um país: Ucrânia volta a jogar, vence na Escócia e está a 90 minutos do Mundial

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.