O Conselho de Ministros vai aprovar esta quinta-feira a Agenda do Trabalho Digno, diploma com 70 medidas que segue depois para o Parlamento. O Governo quer testar a semana de quatro dias e o uso de modelos híbridos, presencial e teletrabalho através de um projeto piloto.

A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, adiantou ao Diário de Notícias que o objetivo é ter todas as medidas “já em operação” em janeiro do próximo ano. A principal responsável governamental pelo dossier explica que a implementação da Agenda vai envolver um estudo para construir um “programa piloto” e analisar e testar novos modelos de organização do trabalho, nomeadamente a semana de quatro dias.

Segundo a ministra, por agora as medidas só serão analisadas no setor privado, com experiências “voluntárias” e tendo em conta a “necessidade de acautelar os interesses dos trabalhadores”.

O estudo vem na sequência de uma medida que o Livre conseguiu ver aprovada no Orçamento do Estado, com a ajuda do PS e do PAN, para que o Governo elaborasse um programa para testar a semana de quatro dias de trabalho.

Governo tem de criar projeto-piloto para testar semana de quatro dias

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