Durante mais de 6 décadas, Paula Rego pintou a mulher. As suas dores, as suas dificuldades, o preconceito e também violência. Inspirada pelos contos populares e pela literatura, que estudou ao abrigo de uma bolsa atribuída em 1975 pela Fundação Calouste Gulbenkian, Rego, que morreu esta quarta-feira aos 87, na sua casa em Londres, criou histórias pictóricas de grande poder imaginativo, onde figuras humanas e animais muitas vezes interagem.
“[Com as histórias] pode-se castigar quem não se gosta e elogiar quem se gosta. E depois inventa-se uma história para explicar tudo”, comentou no dia de inauguração de uma das suas exposições na Casa das Histórias, de acordo com a Agência Lusa.
Nesta fotogaleria, reunimos alguns dos trabalhos mais significativos da artista, sobretudo pintura, mas também desenho.