A auto-proclamada república de Lugansk diz que podem estar escondidos na fábrica de Azot, em Severodonetsk, cerca de 2.500 soldados, dos quais 500 podem ser estrangeiros, bem como cerca de 500 civis.

A informação foi dada por Vitaly Kiselyov, do ministério do Interior da república, à televisão russa e citada pela agência de notícias russa TASS. “De acordo com as estimativas iniciais, podem estar até 2.500 militares ali”, afirmou Kiselyov. “Cerca de 20 a 25% podem pertencer a um contingente estrangeiro.”

Estão em curso negociações para estabelecer um corredor humanitário para que possam ser retiradas pessoas da Azot já esta quarta-feira. “As forças armadas russas e a República Popular de Lugansk estão prontas para organizar uma operação humanitária para retirar civis”, adiantou o Ministério da Defesa russo, citado pela BBC.

As forças russas destruíram todas as pontes que permitiam a ligação a Severodonetsk e a Rússia quer que os civis — que são cerca de 500 — sejam transportados para a região separatista de Lugansk.

Além da abertura dos corredores humanitários, a Rússia avançou que vai dar oportunidade aos militares que estão dentro da fábrica para se renderem.

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