O número de casos de Covid-19 em Portugal baixou em Portugal entre 21 e 27 de junho, face aos sete dias anteriores analisados. A conclusão pode ser retirada a partir dos dados mais recentes divulgados esta sexta-feira pela Direção Geral da Saúde.

Neste período mais recente analisado, foram identificadas em Portugal 73.293 infeções por SARS-CoV-2 — o que equivale, em média, a 10.470 casos diários.

Na semana anterior, tinham sido identificados 95.304 casos ao longo de sete dias, o que equivalia a uma média de 13.615 casos diários (aproximadamente mais 3.145 casos diários).

Nestes últimos sete dias analisados, entre 21 e 27 de junho, foram ainda contabilizadas 146 mortes associadas à covid-19 — em média, 21 mortes diárias — e uma diminuição significativa dos internamentos.

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Há um registo de menos 97 mortes do que nos sete dias anteriores (243).

Quanto à ocupação hospitalar em Portugal continental por covid-19, a DGS passou a divulgar às sextas-feiras os dados dos internamentos referentes à segunda-feira anterior à publicação do relatório.

Com base nesse critério, o boletim indica que, na última segunda-feira, estavam internadas 1.441 pessoas, menos 302 do que no mesmo dia da semana anterior, com 81 doentes em unidades de cuidados intensivos, menos quatro.

Região do Algarve contrasta com o resto do país

Também o INSA – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge divulgou dados relativos à evolução do país no que respeita às linhas vermelhas definidas relativamente à Covid-19.

No documento do INSA, enviado à comunicação social, é possível ler que “o número de novos casos de infeção por SARS-CoV-2 / COVID-19, por 100 000 habitantes, acumulado nos últimos 7 dias, foi de 712 casos, com tendência decrescente a nível nacional”.

A incidência na região do Algarve apresentou uma tendência estável, enquanto nas restantes regiões de saúde se verificou uma tendência decrescente”, lê-se ainda.

Já o R(t), que calcula a transmissibilidade do vírus, “apresentou um valor inferior a 1 a nível nacional e em todas as regiões do continente à exceção da região do Algarve, o que indica uma tendência decrescente de novos casos”.

Em relação ao número de pessoas com COVID-19 internadas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), verificou-se uma “tendência decrescente” no continente, “correspondendo a 31,8% (no período anterior em análise foi de 33,3%) do valor crítico definido de 255 camas ocupadas”.

O INSA informa ainda que “a linhagem BA.5 da variante Omicron continua a ser claramente dominante em Portugal, apresentando uma frequência relativa estimada de 95% na semana 24 (13/06/2022 a 19/06/2022)”. Esta linhagem “tem revelado uma maior capacidade de transmissão, a qual é potencialmente mediada por mutações adicionais com impacto na entrada do vírus nas células humanas e/ou pela sua capacidade de evasão à resposta imunitária”, refere o relatório.