O primeiro dia do mês de julho fica marcado por vários constrangimentos em diversas urgências hospitalares do país. Entre os serviços afetados estão os atendimentos urgentes de Ginecologia e Obstetrícia e Urgência Pediátrica.
De acordo com a SIC Notícias, o centro hospitalar do Baixo Vouga (Aveiro, Estarreja e Águeda) terá o atendimento urgente de Ginecologia e Obstetrícia encerrado até terça-feira, no período compreendido entre as 20h30 e as 8h30 do dia seguinte.
Já o Hospital de Braga terá as suas urgências de cirurgia pediátrica encerradas por tempo indeterminado durante a noite.
Segundo a Agência Lusa, as urgências de Ginecologia/Obstetrícia do Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, vão estar encerradas entre as 20h00 de sexta-feira e as 20h00 de sábado, informou a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT).
Em comunicado, a ARSLVT refere que durante aquele período as grávidas devem dirigir-se ou serão encaminhadas para outras unidades da rede da cidade de Lisboa.
No entanto, a ARSLVT adianta que “poderão existir limitações em algumas unidades hospitalares”, o que significa que “alguns hospitais, num determinado período do dia, poderão ativar o desvio de CODU/INEM” para outras unidades da rede.
“Os hospitais que, por períodos transitórios, acionam o desvio de CODU mantêm a urgência externa a funcionar, dando resposta a quem lá se dirigir pelos seus meios. Neste caso, as grávidas transportadas pelo CODU/INEM serão encaminhadas para outras unidades da Região, as quais assegurarão a resposta e o funcionamento em rede”, é sublinhado na nota.
Na nota é também reafirmado que “a ARSLVT, hospitais da Região e o CODU/INEM mantêm estreita articulação para garantir o normal funcionamento das urgências das maternidades da Região, com toda a segurança”.
Adianta igualmente que se houver necessidade de encaminhar utentes, as “equipas hospitalares articulam com o CODU/INEM, no sentido de identificar a unidade que naquele momento tem melhor capacidade de resposta”.
A ARSLV lamenta os constrangimentos que, “apesar de todos os meios disponibilizados não foi possível ultrapassar”, e indica que passará a fazer pontos de situação “sempre que se justificar”.
Nas últimas semanas, vários serviços de urgência de Obstetrícia e Ginecologia e bloco de partos de vários pontos do país tiveram de encerrar por determinados períodos ou funcionaram com limitações, devido à dificuldade dos hospitais em completarem as escalas de serviço de médicos especialistas.
Urgência de Ginecologia-Obstetrícia do Médio Tejo retomou funcionamento regular em Abrantes
Para dar uma resposta a esta situação a ministra da Saúde criou na semana passada uma comissão de acompanhamento constituída por seis elementos.