273 km/h é uma velocidade mais que respeitável, mas fácil de atingir se estivermos a bordo de um Ferrari ou Lamborghini. E, para quem prefere as motos, todas as principais marcas japonesas e europeias oferecem modelos que atingem esta fasquia. Porém, é um valor que está fora do alcance das bicicletas – a menos que contem com uma generosa “ajudazinha”.

O objectivo do alemão Elias Schwärzler, ciclista profissional de BTT, era bater o recorde do Guinness World Records para velocidade obtida em cima de uma bicicleta. Para o conseguir, Schwärzler não quis trocar a sua habitual BTT por uma bicicleta de velocidade, mais aerodinâmica, leve e com menos atrito de rolamento graças aos pneus mais finos e mais duros.

A Scott forneceu a BTT, com suspensões à frente e atrás, similar aos modelos concebidos para downhill, pneus largos e com piso para terra, com o conjunto a ser completado com o tradicional volante de BTT, que obriga o ciclista a guiar com as mãos mais separadas, oferecendo o peito ao ar, o que piora a penetração aerodinânmica.

Elias Schwärzler pretendia fixar um novo recorde em torno dos 300 km/h, pelo que foi rebocado por Geri Gesslbauer, aos comandos de uma Honda CBR 1000RR-R Fireblade SP, cujo motor 1000 cc de quatro cilindros fornece 218 cv. Porém, o máximo que registou no circuito de Lausitzring foi 272,934 km/h, cerca de 273 km/h, o que constitui o novo recorde para veículos de duas rodas a pedais, ainda que “puxado” por uma moto.

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