910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Covid-19: Senadores brasileiros contestam arquivamento de investigação sobre gestão da pandemia

Este artigo tem mais de 2 anos

A queixa no Supremo Tribunal decorre do pedido de renúncia, por Lindôra Araújo, das denúncias de má gestão da pandemia pelo governo. Senadores exigem "manifestação direta" do atual PGR, Augusto Aras.

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 677.143 vítimas mortais e mais de 33,2 milhões de casos confirmados de Covid-19
i

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 677.143 vítimas mortais e mais de 33,2 milhões de casos confirmados de Covid-19

Mercia Goncalves/LUSA

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 677.143 vítimas mortais e mais de 33,2 milhões de casos confirmados de Covid-19

Mercia Goncalves/LUSA

Senadores brasileiros apresentaram esta terça-feira ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma queixa pedindo uma investigação contra a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, que na véspera pediu ao mesmo tribunal que arquive denúncias contra o governo sobre a gestão da pandemia.

Em manifestação enviada na segunda-feira ao STF, Lindôra Araújo pediu o arquivamento das acusações contra o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, membros e ex-membros do governo denunciados pela prática de alegado crime contra a humanidade, charlatanismo, prevaricação, crime de epidemia, entre outras infrações passíveis de punição penal, no relatório final de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado, que investigou a resposta das autoridades brasileiras à emergência sanitária causadas pela Covid-19.

Procuradoria pede arquivo de queixas contra Bolsonaro na gestão pandémica

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Na rede social Twitter, o senador Randolfe Rodrigues, um dos líderes da oposição e da CPI da pandemia, informou que ele e outros seis parlamentares que atuaram na mesma comissão parlamentar solicitaram o apuramento “do comportamento da Sra. Lindôra Araujo, Vice-Procuradora-Geral da República, seja na esfera administrativa — remessa ao Conselho Superior do Ministério Público para a devida punição —, seja na esfera criminal – abertura de inquérito por prevaricação”.

O senador acrescentou que também pediram ao STF que determine a imediata “não interrupção indevida das apurações preliminares, a não determinação de arquivamento dos procedimentos investigativos pelo STF e a determinação de sua continuidade, até que se conclua a apuração quanto aos factos narrados neste pedido.”

Pedimos a manifestação direta e pessoal do atual PGR, Augusto Aras, quanto aos factos descobertos pela CPI da pandemia, a fim de impedir a atuação de sua testa de ferro nas referidas apurações”, acrescentou Rodrigues.

Em resposta a esta manifestação dos parlamentares da CPI da pandemia, que ainda deverá ser analisada pelos juízes do mais alto tribunal da Justiça brasileira, a PGR publicou uma nota alegando que “todas as manifestações enviadas ao Supremo Tribunal Federal estão devidamente motivadas, atendem a critérios técnicos e aos regramentos específicos que regulam o Direito Penal”.

Desde a entrega do relatório final da CPI à PGR, em 27 de outubro do ano passado, o órgão vem adotando todas as providências para dar o devido tratamento legal ao material”, completou.

Segundo a nota, o relatório da CPI da pandemia apresentado pelos parlamentares “não atendia aos critérios legais para motivar a apresentação de denúncia criminal contra quem quer que seja: não trazia a devida relação de provas individualizadas para sustentar os indiciamentos contra autoridades com foro por prerrogativa de função nem a correlação necessária entre cada fato típico praticado e os documentos pertinentes“.

O comunicado da PGR também defendeu a posição apresentada pela vice-procurador-geral no seu pedido de arquivamento de que a investigação da CPI da pandemia teria “caráter político.”

O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo ao contabilizar 677.143 vítimas mortais e mais de 33,2 milhões de casos confirmados de Covid-19.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.