O exército maliano matou esta quarta-feira entre 20 e 30 rebeldes que alegadamente faziam parte da milícia responsável pelo ataque de sexta-feira passada a um quartel perto de Bamako, onde vive o chefe da junta militar, segundo fontes locais.

Os confrontos, na cidade de Sokolo, tiveram lugar esta manhã, tendo os militares apreendido numerosas armas, três veículos e várias dezenas de motos, disseram à agência de notícias Efe fontes de segurança e residentes.

O exército ainda não comunicou o número de possíveis feridos ou mortos nas suas fileiras neste incidente, que ocorreu 400 quilómetros a norte de Bamako, perto da fronteira com a Mauritânia, nem nas fileiras dos alegados fundamentalistas.

Pelo menos um soldado foi morto no ataque ocorrido na sexta-feira passada na principal base militar do Mali, na periferia da capital, Bamako, segundo o exército, que atribuiu o incidente a “terroristas” da Frente de Libertação de Macina (FLM).

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As forças armadas malienses emitiram dois comunicados, um dos quais relatando “ataques simultâneos durante toda a manhã” a postos das forças armadas em Sokolo e também nas proximidades de Kalumba.

Na segunda nota, relatam uma tentativa de entrada de suspeitos terroristas em duas bases militares, uma delas o campo Hamadoun Bocary Barry e a outra uma base da força aérea em Sevaré (600 quilómetros a leste de Bamako).

O Mali sofre de um elevado nível de insegurança, principalmente no centro e norte do país, com numerosos ataques terroristas.

A nação é governada por uma junta militar após dois golpes liderados pelo coronel Assimi Goita, que se recusou a convocar eleições em fevereiro passado, como prometido, e disponibilizou-se no início deste mês para as realizar em fevereiro de 2024.