A National Aviation Services (NAS), um operador com sede no Kuwait, foi selecionado para a fase final do processo de venda da participação maioritária que era detida por Alfredo Casimiro na Groundforce. A informação foi confirmada entretanto em comunicado pela empresa de handling, através dos gestores de insolvência.

“As negociações com a NAS, empresa subsidiária do grupo logístico Agility Public Warehousing Company, cotado na bolsa do Kuwait, estão já em curso e pretende-se que sejam concluídas em breve de forma a permitir a futura viabilização da Groundforce, no âmbito do processo de insolvência atualmente em curso”.

Esta fase corresponde à negociação em exclusivo com a NAS para a venda dos 50,1% que eram do empresário através da Pasogal e que tem como objetivo elaborar e concluir os documentos finais.

A operação de venda poderá vir a incluir a participação de 49,9% da TAP. A alienação da empresa de handling (assistência em escala) foi um dos remédios de concorrência impostos pela Comissão Europeia para autorizar a ajuda pública à transportadora aérea.

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Para trás ficaram dois outros concorrentes, a Swissport com sede em Zurique e a belga Aviport. A venda da Groundforce está a ser liderado pelos gestores da insolvência, mas é acompanhada pela empresa de aviação. A Groundforce foi declarada insolvente há um ano na sequência de um pedido feito pela TAP que também é uma das maiores credoras da empresa de handling.

O negócio poderá contudo ficar dependente da impugnação judicial da insolvência movida pelo dono da Pasogal, Alfredo Casimiro.

De acordo com o site institucional da NAS, a empresa é um fornecedor de serviços de aviação em forte crescimento nos mercados emergentes, sendo o maior operador em África, estando presente em 55 aeroportos em mais de 20 países, entre os quais o Kuwait, Índia, Uganda, Quénia, Marrocos, África do Sul, Rwanda, Iraque e Emirados Árabes Unidos. O grupo emprega cerca de 10 mil pessoas e opera nas áreas de handling, logística e carga.