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O chefe da diplomacia de Pequim, Wang Yi, disse esta quarta-feira que “aqueles que ofendem a China devem ser punidos de forma inelutável” referindo-se à visita de Nancy Pelosi, presidente do Parlamento norte-americano, a Taiwan.

Trata-se de uma farsa pura e simples. A coberto da democracia, os Estados Unidos violam a soberania da [República Popular da] China”, acrescentou o ministro à margem de uma reunião da Associação dos Países do Sudeste Asiático (ASEAN) na capital do Cambodja.

A presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos visitou a capital da República da China (nome oficial de Taiwan).

Pelosi disse que Washington não vai abandonar Taipei e a chefe de Estado de Taiwan assegurou que a ilha vai manter-se firme face à ameaça militar da República Popular da China.

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“Não vamos abandonar o nosso compromisso com Taiwan”, afirmou Nancy Pelosi, cuja visita a Taiwan desencadeou a indignação de Pequim.

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Em resposta, Pequim enviou 21 aviões militares para a Zona de Identificação da Defesa Aérea de Taiwan na terça-feira, informou o Ministério da Defesa da República da China em comunicado.

Paralelamente, Pequim impôs, pelo segundo dia consecutivo, sanções comerciais a Taiwan proibindo a importação de citrinos, rebentos de bambu congelados e dois tipos de peixe, bem como a bloqueou a exportação de areia para a República da China.

Nancy Pelosi é a mais importante responsável norte-americana a visitar Taiwan nos últimos 25 anos.

Pequim, que considera Taiwan parte integrante do território da República Popular da China, considerou a visita de Pelosi “grande provocação”.

O Governo do Partido Comunista Chinês reclama a soberania da ilha desde que os nacionalistas do Kuomintang liderados por Chiang Kai-shek foram derrotados pelas forças comunistas chefiadas por Mao Tsé-Tung durante a guerra civil na segunda metade da década de 1940.

Os nacionalistas refugiaram-se na ilha do Estreito da Formosa tendo estabelecido em Taiwan em 1949, a República da China (ROC – sigla oficial), fundada em 1912 por Sun Yat-sen.