Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Bom dia. Este liveblog fica por aqui. Continuaremos a acompanhar aqui a situação em Taiwan. Obrigado por ter estado connosco.

  • Apple está a pedir aos fornecedores de Taiwan que identifiquem os seus produtos como chineses

    Depois da visita de Nancy Pelosi a Taiwan, as autoridades chinesas apertaram a fiscalização dos bens que chegam às alfândegas da China continental — a origem é um dos pontos que têm em conta. Para evitar disrupções na cadeia de abastecimento, a Apple terá pedido aos fornecedores sediados em Taiwan que identifiquem, nos rótulos, a China como o local de origem dos produtos.

    Segundo o jornal Nikkei, a empresa está a pedir que os fabricantes coloquem “Taipé chinesa” ou “Taiwan, China” nos rótulos, uma medida que, em tese, já era obrigatória, mas não estava a ser aplicada.

    É que, explica o jornal, a frase “Made in Taiwan” (colocada nos bens produzidos em Taiwan) pode levar a atrasos e multas nas alfândegas da China continental como forma de retaliação devido à visita de Pelosi. E eventuais atrasos na entrega de produtos, segundo o The Guardian, podem colocar em causa a atividade da Apple, numa altura em que a gigante tecnológica avança para a fase final de produção do iPhone 14, que deverá ser anunciado no próximo mês.

    A Apple já tinha, antes, retirado a bandeira de Taiwan dos emojis para os utilizadores na China e em Hong Kong.

  • Embaixadora dos EUA nas Nações Unidas diz que China não deve insistir na “provocação” a Taiwan

    A embaixadora dos Estados Unidos da América (EUA) nas Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield, afirmou hoje, na Praia, que a China não deve insistir na “provocação” a Taiwan e que a posição norte-americana sobre o diferendo não mudou.

    Não vamos deixar-nos provocar por nenhuma provocação que eles (China) façam”, avisou a diplomata, questionada pela agência Lusa durante a conferência de imprensa na Praia, escala da visita a três países africanos que a levou hoje a reunir-se com o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva.

    A diplomata acrescentou que até agora a tensão crescente no mar do sul da China “não foi levada ao Conselho de Segurança”, e aconselhou as autoridades chinesas — com recurso à expressão em inglês “sleeping dogs lie” — a não insistir num assunto incómodo (Taiwan) que está adormecido.

    E que não continue pressionando por algum tipo de ação e a ameaçar Taiwan”, afirmou.

  • Taiwan volta a denunciar simulações de ataques à ilha pela China

    Taiwan voltou hoje a denunciar o exército chinês por simulações de ataques à ilha, naquele que deverá ser o último dia de manobras militares organizadas por Pequim em represália pela visita a Taipei da líder do Congresso norte-americano.

    “Vários grupos” de aviões, navios e drones chineses foram detetados, hoje de manhã, no Estreito de Taiwan, afirmou o Ministério da Defesa de Taiwan, em comunicado.

    As forças chinesas continuam “a realizar exercícios conjuntos por mar e ar, simulando ataques contra a ilha de Taiwan e contra os nossos navios no mar”, enquanto grupos de aviões “infestam” outras ilhas controladas por Taipei, refere o comunicado.

    Pouco depois, a agência de notícias oficial chinesa Xinhua informou que os exercícios de domingo visavam “testar as capacidades de fogo conjunto para ataques terrestres e ataques aéreos de longo alcance”.

  • Taiwan também vai fazer exercícios de artilharia em resposta à China

    A Agência Central de Notícias oficial de Taiwan, citada pelo The Guardian, anuncia que o exército de Taiwan vai também realizar exercícios de artilharia de fogo real a sul de Pingtung na terça e quinta-feira. Será uma resposta aos exercícios chineses.

    A Associated Press acrescenta que estes exercícios vão incluir atiradores, veículos de combate, veículos blindados e helicópteros de ataque.

    Entretanto, nas redes sociais, tanto a China como Taiwan publicaram vídeos sobre as suas forças nas redes sociais:

  • Casa Branca diz que exercícios da China são "provocadores e irresponsáveis"

    Um porta-voz da Casa Branca citado pela Reuters disse este sábado que os exercícios militares da China são “provocadores e irresponsáveis”.

    “Essas atividades são uma escalada significativa nos esforços da China para mudar o status quo“, afirmou a mesma fonte.

  • Canadá considera "desnecessário" exercícios militares da China em Taiwan

    A ministra da Defesa do Canadá, Anita Anand, disse que os exercícios militares da China, em Taiwan, são uma “escalada desnecessária” numa entrevista à Rádio CBC.

    “Não há justificação para usar uma visita como pretexto para uma atividade militar agressiva no Estreito de Taiwan”, disse Anand.

    Anand considera que é “rotina os legisladores dos países viajarem internacionalmente”, considerando que a resposta escalada da China “corre o risco de aumentar as tensões e desestabilizar a região”.

  • Taiwan vigia navios militares da China

    O Ministério da Defesa de Taiwan disse, através de uma publicação na rede social twitter, que as suas forças navais estão a vigiar, ao largo da costa oriental, os navios militares da China.

    O anúncio é feito na sequência de Taiwan ter acusado a China, esta madrugada, de realizar exercícios de simulação de ataque, com recurso a aviões e navios, na sua ilha principal.

  • Trump questiona visita de Pelosi a Taiwan

    Donald Trump, o antigo Presidente dos EUA, questionou, num comício no Wisconsin, o porquê de Nancy Pelosi ter visitado Taiwan.

    O que fazia em Taiwan? Ela era o sonho da China, deu-lhes uma desculpa. Eles andavam à procura dessa desculpa”, disse aos apoiantes.

  • Encontrado morto chefe de supervisão de mísseis de Taiwan

    Ou Yang Li-hsing, o chefe-adjunto da unidade de investigação e desenvolvimento do Ministério da Defesa de Taiwan, foi encontrado morto, na manhã deste sábado, num quarto de hotel em Pingtung, no sul de Taiwan, de acordo com relatos oficiais citados pela Reuters.

    Li-hsing, o também vice-chefe do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia Chung-Shan, morreu de “ataque cardíaco“.

    As autoridades disseram que não havia sinal de que alguém tivesse invadido o quarto.

    Ou Yang liderou vários projetos de produção de mísseis, estando em viagem de negócios a Pingtung.

  • Taiwan: Taipé denuncia incursão de navios e aviões chineses e volta a mobilizar tropas

    Taipé denunciou que os navios e aviões militares chineses voltaram a atravessar a linha média do Estreito de Taiwan num “possível ataque simulado” como parte dos exercícios anunciados por Pequim.

    Taiwan: Taipé denuncia incursão de navios e aviões chineses e volta a mobilizar tropas

  • Chega apela a Governo que tome posição “em defesa da autonomia de Taiwan”

    O Chega apelou hoje ao Governo que tome uma “posição clara em defesa da autonomia de Taiwan e do seu povo”, e anunciou que entregará no parlamento um voto de condenação pela “posição agressiva e provocadora” da China.

    Em comunicado divulgado hoje, o Grupo Parlamentar do Chega indica que “dará entrada no parlamento de um voto de condenação formal da posição agressiva e provocadora da República Popular da China, acentuada após a visita formal da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA a Taiwan, apresentando e desenvolvendo exercícios militares absolutamente inaceitáveis no atual contexto global”.

    “O regime comunista da China insiste em interferir na autonomia de Taiwan e tentar impor a sua anexação de forma abusiva e com a agressividade a que nos vem habituando, aliás característica deste tipo de regimes autoritários”, critica o partido, que defende que a democracia é “um bem essencial” que merece “proteção sempre que é posto em causa”.

  • Cabo Verde defende "princípio de uma só China"

    O Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, afirmou esta sexta-feira que o país defende o “princípio de uma só China” e soluções negociadas para os conflitos, para se chegar à paz.

    Numa declaração publicada ao final da manhã na sua conta oficial na rede social Facebook, o chefe de Estado cabo-verdiano refere que recebeu neste dia no Palácio Presidencial, na Praia, a pedido do diplomata, o embaixador da República Popular da China em Cabo Verde, Xu Jie.

    “Falamos da tensão que se vive neste momento naquela região. Cabo Verde desde sempre apoiou o princípio de uma só China e defende o diálogo, a solução negociada dos conflitos e a paz”, declarou José Maria Neves.

    Na quinta-feira, o embaixador Xu Jie já tinha afirmado, na Praia, que a visita da líder do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, a Taiwan foi uma “violação severa do princípio de uma só China”

  • EUA convocam embaixador chinês para explicar "ações provocativas" em Taiwan

    Os Estados Unidos da América decidiram hoje convocar o embaixador chinês em Washington, Qin Gang, para que perceber se se demarca das “ações provocativas” da China na ilha de Taiwan.

    De acordo com a Reuters, os EUA vão reiterar ao embaixador que não querem uma crise na região do Indo-Pacífico, mas condenam a escalada da tensão levada a cabo pela China.

  • Governo português recusa pronunciar-se sobre tensão entre China e Taiwan

    Apesar dos avisos da NATO e da UE, Ministério dos Negócios Estrangeiros não se pronuncia sobre tensão entre Taiwan e China. PCP exigia demarcação face aos EUA e embaixada chinesa elogiou Portugal.

    Governo português recusa pronunciar-se sobre tensão entre China e Taiwan

  • China acusa EUA de quebrarem leis internacionais ao interferir na política interna

    O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês acusou os Estados Unidos de terem quebrado a lei internacional ao interferir nas políticas internas da China com a visita de Nancy Pelosi a Taiwan.

    “Se os Estados Unidos não aderirem a isso vai haver consequências. Não podemos permitir que isso aconteça, não vamos aguentar isso nunca mais”, avisou Wang Yi na conferência de imprensa.

  • China quis "lançar um aviso ao perpetrador", diz o ministro dos Negócios Estrangeiros

    O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, considerou numa conferência de impresa em Phnom Penh que a visita de Nancy Pelosi a Taiwan “afeta diretamente a integridade territorial da China e arrisca a segurança” do país. Por isso, “claro que íamos responder com firmeza”.

    Wang Yi insistiu que a China está a agir “de acordo com a lei internacional”, de um modo “aberto e transparente”: “A nossa posição é muito justa e razoável; e as nossas ações são muito consistentes”. As ações foram pensados “para lançar um aviso ao perpetrador”, confirmou o ministro de Pequim.

    O governante acrescentou que a posição do chinês “é manter firmemente a nossa integridade territorial e soberania contra os americanos”: “Os americanos estão a tentar conter a China”.

  • Do clima à defesa. Após visita de Pelosi, China anuncia fim da cooperação com os EUA em vários domínios

    É mais uma reação da China à visita da presidente da Câmara dos Representantes a Taiwan, Nancy Pelosi. Pequim anunciou hoje o fim da cooperação em vários domínios com os Estados Unidos.

    De acordo com um comunicado do ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Pequim decidiu pôr termo ao diálogo com os Estados Unidos em vários assuntos, como os militares, os dos clima, os relacionados com os crimes transfronteiriços, os que têm a ver com a segurança marítima e até na política anti-drogas.

    A China volta, assim, de acordo com o comunicado, a mostrar a sua “forte oposição” à vista de Nancy Pelosi.

  • "Para Taiwan não se tornar numa Ucrânia, precisamos de apoio do Ocidente"

    É o apelo do representante de Taiwan em Portugal. Em entrevista à Rádio Observador Tsung-Che Chang compara a guerra na Ucrânia à tensão vivida na ilha.

    “Povo taiwanês vai ser igual ao povo ucraniano, mas precisamos de apoio do mundo da democracia. Temos que trabalhar juntos.”

    Acusa a China de impedir os avanços democráticos de Taiwan nos últimos anos. Não é a primeira vez que a tensão sobe entre China e Taiwan: “O mundo apanhou uma surpresa, mas em Taiwan enfrentamos esta situação nas últimas décadas. A vida é quase normal”. Uma tensão que se prolonga desde 1996 “o ano em que elegemos o primeiro presidente”.

    Todos os avanços democráticos, a China não gosta. Não queríamos esta guerra, mas estamos preparados para defender a nossa democracia, os nossos direitos.

    Ouça aqui a entrevista na íntegra, na Rádio Observador.

    “Para Taiwan não se tornar numa Ucrânia, precisamos de apoio do Ocidente”

  • Austrália diz que manobras militares da China são desproporcionais

    A ministra dos Negócios Estrangeiros da Austrália considerou hoje os exercícios militares que a China está a realizar desde quinta-feira em Taiwan “desproporcionais e desestabilizadores”, admitindo estar “profundamente preocupada” com a escalada do conflito.

    “A Austrália partilha as preocupações da região sobre a escalada da atividade militar e, especialmente, sobre o risco de erro de cálculo”, afirmou Penny Wong, apelando a contenção.

    A ministra australiana adiantou ainda que o seu país “não quer nenhuma mudança no estatuto do Estreito de Taiwan” e garantiu que continua, tal como os Estados Unidos e a maioria dos países, a reconhecer apenas um Governo chinês, o de Pequim.

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