O Banco de Inglaterra subiu esta quinta-feira, 4 de agosto, as taxas de juro. Optou por acelerar esse aumento, acrescentando 50 pontos base ao nível anterior. Uma subida como não se via há 27 anos.

As taxas passaram assim de 1,25% para 1,75% (o nível mais alto desde a crise financeira, em 2008). E foi a sexta reunião consecutiva de subida de juros, a série mais longa desde finais dos anos de 1990. Esta subida de 0,5 pontos foi votada favoravelmente por oito dos membros do Banco de Inglaterra, contra um que não votou nesse sentido, segundo a Reuters.

A visão da economia britânica, que vai mudar de primeiro-ministro, não é a mais otimista e a inflação vai já com 13%. O Banco de Inglaterra, liderado por Andrew Bailey, avisou mesmo que pode chegar ao Reino Unido uma recessão longa. A entrada nesse território poderá acontecer no final de 2022 e, segundo avançou, citado pela Reuters, poderá não sair dele antes de final de 2024.

Andrew Bailey, o governador do Banco de Inglaterra, diz que a incerteza económica é grande e todas as opções estão em aberto. “Fazer regressar a inflação para a metade de 2% continua a ser a nossa prioridade absoluta”, declarou depois da reunião sobre política monetária.

Tanto a FED como o BCE têm vindo a subir taxas.

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