Israel lançou esta sexta-feira um ataque à Faixa de Gaza contra membros do movimento Jihad Islâmica. Segundo a Al Jazeera, pelo menos nove pessoas morreram, incluindo um comandante do grupo islâmico.

Através do Twitter, as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram o ataque na sequência de “ameaças diretas” da Palestina, acrescentando que foi declarada uma “situação especial” na frente de Israel.

O primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, também confirmou o ataque. “As IDF atacaram recentemente alvos da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza. Esta é uma operação com o objetivo de remover uma ameaça concreta aos cidadãos do Estado de Israel e da área circundante de Gaza”, escreveu Lapid no Twitter.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

No ataque aéreo morreu Taysir al-Jabari, um comandante das brigadas al-Quds, o braço militar da organização palestiniana Jihad Islâmica.

O Ministério da Saúde palestiniano, citado pela Associated Press, já confirmou a morte das nove pessoas, incluindo uma criança de cinco anos, sem adiantar se os restantes eram civis ou militares. Pelo menos 55 pessoas terão ficado feridas no ataque e estão agora a ser assistidas.

“Uma explosão gigante atingiu a torre onde vivemos. Nós fugimos. O som era massivo. Ficamos muito chocados porque o local estava cheio de civis”, disse à Al Jazeera um dos residentes.

O ataque surge após dias de tensão com a Jihad Islâmica, após a detenção de Bassam al-Saadi, um dos líderes do grupo, e o fecho de fronteiras por vários dias.

Em comunicado, a Jihad Islâmica acusa o “inimigo” de ter começado uma guerra. “Todos nós temos o dever de nos defender e ao nosso povo e de impedir que o inimigo fique impune das ações destinadas a minar a resistência nacional”, afirmam.