Israel lançou esta sexta-feira um ataque à Faixa de Gaza contra membros do movimento Jihad Islâmica. Segundo a Al Jazeera, pelo menos nove pessoas morreram, incluindo um comandante do grupo islâmico.
Através do Twitter, as Forças de Defesa de Israel (IDF) confirmaram o ataque na sequência de “ameaças diretas” da Palestina, acrescentando que foi declarada uma “situação especial” na frente de Israel.
Following the direct threats posed by the Palestinian Islamic Jihad in Gaza, the IDF is currently striking in the Gaza Strip.
A special situation has been declared on the Israeli home front. Details to follow.
— Israel Defense Forces (@IDF) August 5, 2022
O primeiro-ministro israelita, Yair Lapid, também confirmou o ataque. “As IDF atacaram recentemente alvos da Jihad Islâmica na Faixa de Gaza. Esta é uma operação com o objetivo de remover uma ameaça concreta aos cidadãos do Estado de Israel e da área circundante de Gaza”, escreveu Lapid no Twitter.
No ataque aéreo morreu Taysir al-Jabari, um comandante das brigadas al-Quds, o braço militar da organização palestiniana Jihad Islâmica.
O Ministério da Saúde palestiniano, citado pela Associated Press, já confirmou a morte das nove pessoas, incluindo uma criança de cinco anos, sem adiantar se os restantes eram civis ou militares. Pelo menos 55 pessoas terão ficado feridas no ataque e estão agora a ser assistidas.
“Uma explosão gigante atingiu a torre onde vivemos. Nós fugimos. O som era massivo. Ficamos muito chocados porque o local estava cheio de civis”, disse à Al Jazeera um dos residentes.
O ataque surge após dias de tensão com a Jihad Islâmica, após a detenção de Bassam al-Saadi, um dos líderes do grupo, e o fecho de fronteiras por vários dias.
Em comunicado, a Jihad Islâmica acusa o “inimigo” de ter começado uma guerra. “Todos nós temos o dever de nos defender e ao nosso povo e de impedir que o inimigo fique impune das ações destinadas a minar a resistência nacional”, afirmam.