Pelo menos 135 militares arménios foram mortos esta semana durante os piores confrontos na fronteira com o Azerbaijão desde a guerra em 2020, segundo um novo balanço feito esta sexta-feira pelo primeiro-ministro arménio Nikol Pashinyan.

“Para já, o número de mortos é de 135. Infelizmente, este não é o número final. Também há muitos feridos”, disse Pashinyan numa reunião do governo. Até agora foram registados mais de 200 mortos em ambos os lados.

Os confrontos, que eclodiram durante a madrugada de terça-feira, são os mais intensos desde a guerra de 2020, em que a Arménia saiu derrotada, num conflito que matou mais de 6.500 pessoas.

Os dois países estão em conflito há várias décadas por causa da região de Nagorno-Karabakh, que faz parte do Azerbaijão, mas que está sob controlo de forças de etnia arménia apoiadas por Erevan desde que uma guerra separatista terminou, em 1994.

O Azerbaijão recuperou grandes áreas de Nagorno-Karabakh e territórios adjacentes mantidos pelas forças arménias numa outra guerra, que decorreu durante seis semanas, em 2020, provocando então a morte de mais de 6.500 pessoas. Este novo episódio do confronto histórico entre os dois países acabaria após um acordo de paz mediado pela Rússia.

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