O Presidente da República defendeu, sem querer comentar o caso da ministra da Coesão, que em geral perante dúvidas sobre benefício de políticos a familiares é preciso apurar as circunstâncias.

Primeiro, há que apurar quem é que tomou decisões, como é que tomou decisões e se há alguém com responsabilidades que beneficiou alguém próximo seu por parentesco ou por outro tipo de ligação. Segundo, se são situações anteriores, que vinham do passado, ou não. Terceiro, se violam a igualdade em relação a outras situações”, referiu Marcelo em declarações aos jornalistas em Sausalito, na Califórnia.

Questionado sobre a notícia do Observador sobre fundos comunitários atribuídos a empresa detida a 40% pelo marido da ministra da Coesão, Ana Abrunhosa, o chefe de Estado respondeu: “Eu não gosto de comentar casos particulares e não vou comentar nenhum caso particular, muito menos aqui no estrangeiro”.

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No entanto, logo de seguida, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que em termos gerais tem “posições de teoria sobre essa matéria” e enunciou circunstâncias que no seu entender é preciso apurar nestes casos.

“Só aplicando esta teoria, esta filosofia aos casos concretos é que se pode chegar a alguma conclusão”, acrescentou.

Ouça aqui o episódio do podcast “A História do Dia” sobre o caso da ministra Ana Abrunhosa.

O caso da ministra Ana Abrunhosa