910kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

FMI. Economia portuguesa cresce 0,7% em 2023, metade do que prevê o Governo, numa Europa que trava a fundo

Este artigo tem mais de 2 anos

Novas projeções do FMI apontam para travagem a fundo na Europa em 2023. Previsão de crescimento económico para Portugal baixa para 0,7%, pouco mais de metade dos 1,3% previstos no Orçamento do Estado.

Portuguese Finance Minister With Members Of Foreign Press Association
i

Fernando Medina entregou a Proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República, na segunda-feira.

Corbis via Getty Images

Fernando Medina entregou a Proposta de Orçamento do Estado na Assembleia da República, na segunda-feira.

Corbis via Getty Images

A economia portuguesa vai crescer 0,7% em 2023, segundo as novas previsões do FMI divulgadas esta quinta-feira. A confirmar-se, será pouco mais de metade da projeção que está subjacente à proposta de Orçamento do Estado que o Governo entregou esta semana na Assembleia da República – que é de 1,3%. Ainda assim, a previsão do FMI para o crescimento português é um pouco mais animadora do que a travagem a fundo que a economia da zona euro deverá ter: um crescimento de 0,5%, com países como a Alemanha e Itália em recessão.

Além de estar mais pessimista para o crescimento económico em 2023, o Fundo Monetário Internacional (FMI) também antecipa uma expansão do Produto Interno Bruto (PIB) mais comedida em 2022: a economia irá crescer 6,2% este ano, um pouco menos do que os 6,5% previstos no cenário macroeconómico que está na proposta de Orçamento do Estado.

O cenário macroeconómico do Governo também estará, a julgar pelas previsões do FMI, a subestimar a persistência da inflação no próximo ano. De uma subida de 7,9% nos preços no consumidor, o ano de 2023 deverá ter uma taxa de inflação de 4,7% – pior do que os 4% previstos no Orçamento do Estado.

Nas previsões divulgadas esta terça-feira, o FMI também aponta para um défice de 1,1% do PIB este ano e 0,4% no próximo, ao passo que a taxa de desemprego deve subir para 6,5% em 2023, face a 6,1% em 2022.

A economia mundial está a sofrer uma série de desafios turbulentos“, escreve o FMI no sumário executivo do seu World Economic Report, divulgado esta terça-feira. “Uma inflação mais elevada do que fora visto em várias décadas, condições financeiras a apertar na maioria das regiões, a invasão da Ucrânia pela Rússia e o efeito da pandemia de Covid-19, que se arrasta, tudo isto são fatores que pesam muito nas perspetivas económicas”, acrescenta o FMI.

O organismo sedeado em Washington acrescenta que “a normalização da política monetária e orçamental, que deram um apoio sem precedentes durante a pandemia, está a arrefecer a procura económica à medida que os responsáveis políticos tentam baixar a inflação de volta para os objetivos – mas um conjunto cada vez maior de economias está em abrandamento ou, mesmo, em contração“.

Na opinião do FMI, “o futuro da economia global depende, essencialmente, de uma calibração da bem sucedida da política monetária, da evolução da guerra na Ucrânia e o risco de novas perturbações relacionadas com a pandemia, designadamente na China”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.