Foi demasiado bom para só durar hora e meia. A banda portuguesa Da Weasel acabou de anunciar há minutos que “está de volta” e vai estar ativa em 2023.
O grupo de Pacman (Carlão), Virgul, DJ Glue, Quaresma, João Nobre (Jay Jay) e Guillaz voltou aos palcos este ano para um único concerto no NOS Alive, mas os apelos dos fãs parecem ter dado resultados: o regresso no Passeio Marítimo de Algés vai mesmo ter sequência no próximo ano.
Na conta oficial da banda no Instagram, foi publicada uma fotografia com o logo da Doninha e com o número 2023 em grande plano. A legenda é a seguinte: “A doninha está de volta, fica atento! Novidades em breve!”.
O regresso mágico da banda de uma geração: no Alive, viajámos todos no tempo com os Da Weasel
Os Da Weasel, que se formaram em 1993, terminaram em 2010, no auge de popularidade, depois de editarem discos como Re-Definições (2004) e Amor, Escárnio e Maldizer (2007), que os levaram a atuar em salas como os Coliseus de Lisboa e Porto (dando origem ao disco Ao Vivo Coliseus, em 2005) e o Pavilhão Atlântico (que resultou em Ao Vivo No Pavilhão Atlântico, editado em 2008).
Antes, já tinham deixado um legado ímpar no hip-hop português e no rock nacional, com álbuns como 3º Capítulo (1997), Iniciação A Uma Vida Banal – O Manual (1999) e Podes Fugir Mas Não Te Podes Esconder (2001).
Em 2022, o grupo atuou no NOS Alive, num concerto anunciado como “único”. A banda, porém, nunca descartou completamente poder vir a juntar-se novamente no futuro para mais concertos.
Em fevereiro de 2020, numa altura em que já ensaiavam — antes da Covid-19 ter trocado as voltas ao grupo e adiado o concerto dois anos —, o grupo respondia em entrevista ao Observador, quando questionado sobre mais concertos no pós-Alive:
Neste momento e nesta fase, temos a exclusividade com o NOS Alive. Temos esse concerto este ano, foi isso que nos propusemos a fazer. A partir daí tudo pode acontecer.”
E depois do Alive, Da Weasel? “Logo se verá, tudo pode acontecer”
Mais tarde, poucas horas antes da atuação no Passeio Marítimo de Algés (já a 9 de julho de 2022), o grupo fechou-se em copas, mantendo o tabu sobre o que poderia ser o futuro no pós-Alive. Pacman (Carlão), porém, descrevia aquele concerto como “uma despedida” que ficara por fazer: “Acabámos por nunca fazer uma despedida como deve ser, nunca fizemos um último concerto”, lembrava.