Os jogos de tabuleiro fizeram parte da infância de muitas pessoas, mas a verdade é que cada vez mais apelam públicos de diferentes idades. Das premissas mais clássicas de estratégia e conquista, até à gestão financeira – um dos temas mais procurados na atualidade por várias marcas –, os jogos de tabuleiro voltaram às nossas casas. E parece que vieram para ficar. O Observador destaca sete jogos que continuam a ganhar seguidores.

Catan

2-4 jogadores

Desde a sua criação e lançamento, em 1995, pelas mãos do alemão Klaus Teuber, que o Catan conquistou uma posição de destaque entre a grande maioria dos rankings deste universo particular. Encarado com um jogo de história e estratégia, começa com cada jogador a receber duas aldeias, posicionadas numa ilha de hexágonos, composta por seis territórios, com diferentes produções (madeira, cereal, barro, lã e minério). Em cada partida, constroem-se cidades, vive-se da terra e utilizam-se todos os recursos disponíveis para realizar trocas comerciais. O objetivo é ser o primeiro a atingir dez pontos. Foi sendo atualizado e adaptado em mais de 40 idiomas ao longo dos anos.

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Carcassonne

2-5 jogadores (até 6 na versão plus)

Desde que ganhou, em 2001, o prémio de melhor jogo do ano, o célebre Spiel des Jahres, que vendeu milhões de cópias. Desenvolvido por Klaus-Jürgen Wrede, o jogo, cujo nome deriva da cidade medieval fortificada de Carcassonne, no sul de França, leva os jogadores a uma experiência de expandir território. Utilizando acessórios que indicam terrenos como cidade, estrada, mosteiro e campos, cada jogador pode transformar o tabuleiro rodada após rodada. Tanto os terrenos como os seguidores contabilizam pontos que, no final, indicam o vencedor.

Risk

2-6 jogadores

O Risk é um jogo de tabuleiro e de estratégia, produzido pela Parker Brothers, inicialmente lançado em 1957. Com muitas versões temáticas, entre elas uma conhecida versão Star Wars ou outra inspirada nas invasões napoleónicas, o jogo decorre num tabuleiro representando um mapa político do mundo, dividido em 42 territórios agrupados em 6 continentes. Os jogadores capturam territórios uns dos outros jogando dados e obtendo uma pontuação mais elevada. Vence quem conquistar três objetivos do jogo, que variam em graus de dificuldade. Há também a opção de dominação mundial, ou seja, vence o jogador que conquistar todos os territórios.

Coimbra

2-4 jogadores

Num mercado que hoje não conhece fronteiras, há também jogos com selo nacional a destacar. É o caso deste jogo de estratégia, ambientado em Coimbra na época dos Descobrimentos, em que cada jogador terá de pôr os seus homens à disposição da cidade e há muitas maneiras de ganhar: amealhar riquezas, recrutar novos guardas, progredir na carreira académica, melhorar as relações com os mosteiros das redondezas ou investir nas expedições marítimas. Tudo depende da perícia e dos dados, que determinam a ordem dos jogadores, o custo dos subornos e as várias recompensas.

Trivial Pursuit

2-6 jogadores

É, porventura, o jogo mais conhecido desta lista. Criado em 1979, o Trivial Pursuit testa o conhecimento dos jogadores em várias áreas. Os jogos mais recentes têm as seguintes categorias: História (amarelo), Geografia (azul), Arte e Literatura (roxo), Desporto e Lazer (laranja), Ciências e Natureza (verde) e Entretenimento (rosa). Através do lançamento de dados, determina-se a cor da pergunta a ser feita. O primeiro jogador que ganhar os triângulos das 6 categorias e responder corretamente à pergunta final, será o vencedor.

O Jogo da Vida

2-6 jogadores

Para toda a família, com uma vertente pedagógica que tem ganho mais seguidores ao longo dos anos. Recomendado para maiores de oito anos, “O Jogo da Vida” pretende ensinar aos mais pequenos como funciona a vida de adulto e como se deve gerir o dinheiro. Para isso, os jogadores passam pelos diferentes estágios da vida e tomam decisões ao longo dos mesmos relacionadas com a família, carreira, aventura ou feriados.

Paga e Cala

2-6 jogadores

Mais um jogo virado para a gestão de orçamento, neste caso numa escala doméstica. Neste clássico reeditado pela Majora, os jogadores têm de ganhar dinheiro para o poder investir e gastar, tal qual na vida real. Entre certificados de poupança, empréstimos e negócios, como a venda de um falso Picasso, tudo pode acontecer neste jogo que simula um mês de contas, investimentos e imprevistos, e em que todos anseiam pelo “Dia de São Receber”.