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O futuro está nas nossas mãos (e nas nossas casas)

Este artigo tem mais de 2 anos

Quando projeta uma casa sustentável, está não só a poupar o ambiente mas também a sua carteira. O que significa uma casa amiga do ambiente? Vamos explorar

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Getty Images/iStockphoto

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Em português, a definição é muito menos sexy do que a congénere inglesa, mas isso pouco importa: o Dia da Sobrecarga da Terra (Earth Overshoot Day) define o dia do ano em que a humanidade consome todos os recursos naturais e ecológicos que o Planeta tem capacidade de repor até perfazer um ciclo de 12 meses, um ano. Este ano, ultrapassamos a linha vermelha e conseguimos esgotar todos os recursos da Terra no dia 28 de julho; no ano anterior, calhou a 29 de julho; e no ano antes desse, em 2020, no dia 22 de agosto. Desde 2001 que este dia fatídico, o dia em que olhamos o nosso futuro nos olhos, é antecipado em média 3 dias. O nosso planeta está a perder a capacidade de repor todos os seus recursos para fazer face aos consumos desmesurados de todos: cada vez que ultrapassamos as fichas que temos ao nosso dispor, estamos a retirar recursos ao nosso futuro, dos nossos filhos, netos. O que podemos fazer?

Podemos fazer muita coisa, podemos começar por adoptar um comportamento diferente e acima de tudo optar por um consumo mais sustentável, a todos os níveis. Esse conceito está diretamente relacionado com a forma como vivemos a nossa vida: a possibilidade de um futuro diferente é proporcional à possibilidade de nos educarmos enquanto compradores e consumidores de resíduos. Nós, sim, temos um papel decisivo na proteção do ambiente.

Podemos começar com pequenas coisas mas podemos também fazer mudanças maiores: a nossa casa. É esse o local onde acabamos por consumir mais recursos: utilizamos mais água do que a que precisamos para viver; os nossos eletrodomésticos consomem muita eletricidade, euros na nossa conta e colocam em causa a sustentabilidade do planeta; o lixo que produzimos, quando não é devidamente separado em casa, dificulta a o processo de triagem nas estações de resíduos e, na verdade, precisamos de consumir assim tanto? Menos é mais: projete a sua casa de forma a consumir o mínimo de pegada ecológica – o planeta agradece e a longo prazo, a sua carteira também. Mas como?

Guia para projetar uma casa ecológica – porque a mudança está em nós

Isto de projetarmos uma casa sustentável ou adaptar o nosso espaço para consumir menos recursos é um conceito com poucos anos: acima de tudo, esta abordagem prevê que a sua residência tenha um impacto mínimo no meio ambiente, isto é que seja pensada para conservar o máximo de recursos naturais, otimizar o consumo de energia e de água e ter uma durabilidade maior ao longo dos anos, com menos necessidade de manutenção. Os materiais são de alta qualidade e mais resistentes às intempéries e ao tempo.

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Quanto decide projetar de raiz uma casa sustentável, existem alguns fatores a ter em consideração: numa fase inicial pense na localização da casa – adquiriu um terreno? Qual é a orientação solar? Ao escolher, por exemplo, um local com boa exposição solar, terá a vantagem de recorrer a este recurso natural grátis chamado sol, em vez de comprar eletrodomésticos ou técnicas artificiais para iluminar ou aquecer a sua residência.

Ora, claro que é mais simpático construir um palacete sustentável – e se o leitor tem meios financeiros para dar vida a este sonho, é uma excelente opção -, contudo, fazendo uso da lógica, as casas pequenas consomem menos recursos e energia a longo prazo. Projete à sua medida, é o conselho que lhe podemos dar, sem nunca se esquecer que menos é realmente mais.

Anote agora e não se esqueça no futuro: Isolamento de boa qualidade é a chave de um projeto destes – aqui pode incluir aspectos como sistema de ventilação inteligente (alguém falou em humidade indesejada?), vidros duplos, ou acabamentos de excelência em portas e janelas, que permitem a circulação do ar quando necessário – por exemplo nos meses mais quentes -, e a manutenção do aquecimento natural da casa, durante a época mais fria. Reduzir a pegada ecológica dentro de sua casa requer vontade, talvez o investimento inicial seja maior – caso instale energias renováveis como a solar, eólica ou hidráulica -, mas no futuro estará a reduzir custos e a aumentar a poupança.

Repensar e transformar uma casa para reduzir a pegada ecológica, ou construí-la de raiz, não é barato, contudo existem variadíssimas opções quando se trata destes processos de reabilitação. Existem proprietários de casas Eco-Friendly que têm gosto em construí-las de raiz, naturalmente que o custo associado a este tipo de habitação será menor. Ainda assim, não peça mais crédito à Terra, o Banco Credibom ajuda-o, com toda a confiança e segurança. Ao recorrer ao Crédito Obras e Pequenas Reparações, consegue um financiamento até 50.000€ para transformar a sua habitação e torná-la mais amiga do ambiente; ao optar pelo Crédito Eletrodomésticos, pode receber até 30.000€, já o Crédito Pessoal – ideal para projetos do coração -, permite-lhe receber uma ajuda até 75.000€.

Uma nota final: para que a sua casa seja considerada energeticamente eficiente, precisa de adquirir a classificação A, do Sistema de Certificação Energética dos Edifícios (SCE), para edifícios de habitação – obrigatório desde 2013. Ao adquirir este certificado digital válido por 10 anos, terá um selo de garantia que a sua residência cumpre os parâmetros definidos de baixo impacto no planeta.

Sonhar é bom, mas fazer… fazer é bem melhor. Já chega de pedir crédito à Terra, sonhe o futuro com quem lhe quer bem.

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Dá crédito à liberdade

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