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Esta quinta-feira há “boas notícias no sul”, começou por dizer o Presidente Volodymyr Zelensky no seu habitual discurso. O líder ucraniano revelou que as tropas estão a avançar e já foram libertadas 41 localidades no sul do país.

“Não é o inimigo que está a partir, são os ucranianos que estão a forçar a saída dos ocupantes a um elevado custo“, afirmou Zelensky, lembrando que todos os avanços foram alcançados à custa das vidas dos ucranianos. “Tal como no leste do país, na região de Kharkiv. Tal como antes, no norte, nas regiões de Kiev, Sumy, Chernihiv. E agora em Mykolaiv e Kherson”, enumerou.

O líder ucraniano não nomeou as localidades recuperadas aos russos, mas ao longo do dia foram surgindo nas redes sociais várias imagens dos militares ucranianos a cumprimentar a população e a hastear bandeiras azuis e amarelas em várias zonas.

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No Twitter, Anton Gerashchenko, deputado e conselheiro do Ministério do Interior ucraniano, disse que foram libertadas Borozenske, Bruskinske and Kyselivka, na região de Kherson. Numa outra publicação partilhou imagens em Stanislav.

Também foram divulgadas imagens em Snihurivka, considerada a última cidade que ainda estava ocupada pelos russos na região de Mykolaiv. “Esta quinta-feira, dia 10 de novembro, Snihurivka foi libertada pelas forças do 131.º batalhão. Glória à Ucrânia”, diz um dos militares, ao que se seguem aplausos de alguns civis que se reuniram para assistir. A Reuters conseguiu confirmar a localização das imagens, mas não a data em que foi filmada.

Esta cidade, que se situa a cerca de 30 quilómetros no norte de Kherson, era um importante centro de logística das forças russas na margem direita do rio Dnipro, refere o The Guardian. O território é importante porque permite controlar uma estrada estratégica que leva a Kherson.

Na quarta-feira, a Rússia anunciou que as tropas vão sair da cidade de Kherson, cruzar o rio Dnipro e fixar-se na margem esquerda. Apesar das notícias da retirada da área, a Ucrânia está a mostrar-se cautelosa, temendo poder tratar-se de uma armadilha.

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As autoridades têm sido cuidadosos para não partilhar informações militares sensíveis e o próprio Presidente disse na quarta-feira que as tropas russas estão a mover-se com cuidado, sem emoções e sem riscos para libertar todo o território e garantir o menor número de baixas.