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  • Bom dia,

    Este liveblog fica por aqui. Pode continuar a acompanhar todas as informações sobre a guerra na Ucrânia no link que segue abaixo.

    Russos atacam edifício em Mykolaiv durante a noite, provocando duas mortes. Duas pessoas ficaram feridas e as buscas continuam no local

  • Ponto de situação. O que aconteceu nas últimas horas?

    Há “boas notícias no sul”, anunciou o Presidente Volodymyr Zelensky no 260.º dia de guerra. O líder ucraniano revelou que as tropas estão a avançar e já foram libertadas 41 localidades no sul do país. “Não é o inimigo que está a partir, são os ucranianos que estão a forçar a saída dos ocupantes a um elevado custo”, sublinhou.

    Durante o dia foram divulgadas imagens de várias zonas que terão sido recuperadas pelas tropas ucranianas, incluindo Snihurivka, considerada a última cidade que ainda estava ocupada pelos russos na região de Mykolaiv.

    • Foram relatadas explosões nas torres de comunicação da cidade de Kherson, avançou o Kyiv Independent, citando um jornal local.

    • Alexei Navalny, opositor do Kremlin, perdeu mais uma batalha judicial de protesto contra as condições em que está detido. Um juiz da cidade de Kovrov, na região de Vladimir, indeferiu o protesto de Navalny contra ter sido colocado na solitária.

    • A administração de Joe Biden autorizou um pacote de ajuda adicional à Ucrânia no valor de 400 milhões de dólares, divulgou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A Espanha anunciou que vai entregar dois novos sistemas de defesa antiaérea HAWK.

    • Os Estados Unidos detetaram alguns sinais de que as tropas russas podem estar realmente a planear retirar-se da cidade de Kherson, avançou o conselheiro de segurança nacional dos EUA, citado pela Reuters.

    • A Rússia não quer um acordo de paz, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em entrevista à jornalista da CNN Christiane Amanpour. “Todos devem compreender que é apenas o Kremlin e apenas uma pessoa, o líder da Federação Russa, que não estão cansados da guerra”.

    • Na tarde desta quinta-feira foram ouvidas quatro explosões em Melitopol (região de Zaporíjia), cidade atualmente sob controlo das forças russas. A notícia foi divulgada pelo presidente da câmara, Ivan Fedorov, na conta oficial de Telegram.

    • O Governo húngaro advertiu que vai impedir a aprovação de sanções da União Europeia à Rússia se estiverem relacionadas com energia nuclear, uma vez que iriam afetar a ampliação da sua única central atómica, em curso com ajuda de Moscovo.

    • O governo da Estónia anunciou um projeto-lei para remover monumentos da era soviética do espaço público, argumentando que incitam ao ódio, avança a AFP. “A posição do governo é a de que os monumentos soviéticos que incitem ao ódio devem ser removidos do espaço público”, afirmou o ministro da Cultura, Piret Hartman, citado pelo The Guardian.

    • Vou “acreditar quando vir”, afirmou o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, numa reação às notícias da retirada russa de Kherson. “Deve ser um golpe psicológico bastante significativo terem anunciado a intenção de sair [de Kherson], o único objetivo que conseguiram alcançar”.

    • A Rússia anunciou que as suas tropas já iniciaram a retirada da estratégica cidade de Kherson, no sudeste da Ucrânia, para a margem esquerda do rio Dnipro.

  • Ucrânia vai receber mais dois sistemas de defesa antiaérea da Espanha

    A Espanha vai entregar à Ucrânia dois novos sistemas de defesa antiaérea HAWK, avançou o Kyiv Independent, citando a ministra da Defesa, Margarita Robles.

  • Relatos de explosões nas torres de comunicação em Kherson

    As forças russas provocaram esta quinta-feira uma explosão em infraestruturas de energia em Kherson, avançou o Kyiv Independent, citando um jornal local.

    Residentes locais afirmaram que, durante a tarde, as forças russas terão explodido torres de comunicação e cortado a eletricidade da cidade. De acordo com os relatos, estão a ser registados problemas com os serviços de telemóveis, que só estarão a funcionar perto da ponte Antonivsky.

    Na quarta-feira, o ministro da Defesa russo anunciou que as tropas vão sair da cidade de Kherson, cruzar o rio Dnipro e fixar-se na margem esquerda.

  • Zelensky anuncia "boas notícias" com a libertação de 41 localidades no sul

    Esta quinta-feira há “boas notícias no sul”, começou por dizer o Presidente Volodymyr Zelensky no seu habitual discurso. O líder ucraniano revelou que foram libertadas 41 localidades no sul do país.

    “Não é o inimigo que está a partir, são os ucranianos que estão a forçar a saída dos ocupantes a um elevado custo”, afirmou Zelensky, lembrando que todos os avanços foram alcançados à custa das vidas dos ucranianos. “Tal como leste do país, na região de Kharkiv. Tal como antes, no norte, nas regiões de Kiev, Sumy, Chernihiv. E agora em Mykolaiv e Kherson”.

  • Alexei Navalny perde batalha judicial sobre condições em que está preso

    O mais conhecido líder da oposição da Rússia, Alexei Navalny, perdeu hoje mais uma batalha judicial de protesto contra as condições em que está encarcerado.

    Um juiz da cidade de Kovrov, na região de Vladimir, indeferiu o protesto de Navalny contra o seu encarceramento numa cela solitária. Foi pelo menos a segunda vez que rejeitou uma queixa deste género apresentada pelo dissidente.

    Navalny, que compareceu em tribunal via videochamada da prisão, está a cumprir uma sentença de nove anos de prisão na cadeia de segurança máxima IK-6, situada na aldeia de Melekhovo, na região russa de Vladimir, cerca de 250 quilómetros a leste de Moscovo.

    Eu nunca sairei da cela de castigo! Tome algumas decisões, caso contrário, viverei aqui para sempre!”, disse Navalny a dada altura, rindo.

  • Administração de Biden autoriza apoio de 400 milhões de dólares à Ucrânia

    A administração de Joe Biden autorizou um pacote de ajuda adicional à Ucrânia no valor de 400 milhões de dólares, divulgou o Departamento de Defesa dos Estados Unidos.

    O novo pacote inclui, nomeadamente, mísseis para o sistema de defesa antiaéreo HAWK, sistemas de defesa antiaéreos Avenger e mais munições para os sistemas de lançamento de foguetes HIMARS.

  • Estados Unidos detetam sinais dos planos russos da retirada de Kherson

    Foram detetados alguns sinais de que as tropas russas podem estar realmente a planear retirar-se da cidade de Kherson, avançou o conselheiro de segurança nacional dos EUA, citado pela Reuters.

    Jake Sullivan alerta, no entanto, que a retirada das tropas russas de algumas áreas de Kherson não significa que a guerra está perto de acabar.

  • Só o Kremlin e a Rússia não estão cansados da guerra, diz Zelensky

    A Rússia não quer um acordo de paz, disse o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, em entrevista à jornalista da CNN Christiane Amanpour. “Todos devem compreender que é apenas o Kremlin e apenas uma pessoa, o líder da Federação Russa, que não estão cansados da guerra”.

    Questionado sobre se mantém a decisão de não negociar enquanto o Presidente Putin estiver no poder, Zelensky disse que desde o início da guerra só recebeu ultimatos do homólogo russo. A posição quanto às negociações foi assumida no final de setembro, quando a Rússia anexou quatro territórios ucranianos, num passo amplamente condenado pela comunidade internacional.

    O líder ucraniano não fecha a porta a uma negociação, desde que não inclua Putin. Os seus termos? A Rússia deve “devolver tudo: os território, os direitos, a liberdade, o dinheiro. E mais importante do que isso, a justiça.

    A entrevista de Christiane Amanpour ao líder ucraniano e à primeira-dama, Olena Zelenska, será exibida esta quinta-feira à noite na CNN Internacional.

  • EUA vão anunciar novo pacote de assistência para Ucrânia

    Os Estados Unidos vão anunciar um novo pacote de assistência à Ucrânia, revelou o conselheiro de segurança nacional dos EUA, segundo a CNN. O novo pacote de ajuda militar vai incluir mais equipamentos para proteger os céus ucranianos, incluindo mísseis para o sistema de defesa antiaéreo HAWK.

    “Hoje, os Estados Unidos vão anunciar um novo pacote de assistência para a Ucrânia, que inclui contribuições importantes ao nível da defesa aérea”, disse Jake Sullivan em declarações aos jornalistas.

    Sullivan lembrou que este será um apoio importante, uma vez que a Rússia continua a usar mísseis cruzeiro e drones iranianos para atacar infraestruturas críticas.

  • Registadas explosões em Melitopol, diz autarca ucraniano

    Na tarde desta quinta-feira foram ouvidas quatro explosões em Melitopol (região de Zaporíjia), cidade atualmente sob controlo das forças russas. A notícia foi divulgada pelo presidente da câmara, Ivan Fedorov, na conta oficial de Telegram.

    O autarca disse que as autoridades ucranianas vão esclarecer o que terá provocado as explosões.

  • Hungria impedirá sanções da UE à Rússia que afetem a sua central nuclear

    O Governo húngaro advertiu que impedirá a aprovação de sanções da União Europeia à Rússia relacionadas com energia nuclear, porque afetariam a ampliação da sua única central atómica, em curso com ajuda de Moscovo.

    “A ampliação da central nuclear de Paks corresponde aos nossos interesses estratégicos e de segurança nacional. Até agora, conseguimos evitar que Bruxelas imponha sanções ao nosso desenvolvimento nuclear e também o faremos no futuro”, garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros húngaro, Péter Szijjártó, num comunicado.

    Szijjártó reiterou que a guerra na Ucrânia e “o fracasso da política de sanções de Bruxelas [contra a Rússia] causaram uma crise energética” a longo prazo.

  • Estónia considera remover monumentos soviéticos que "incitem ao ódio"

    O governo da Estónia anunciou esta quinta-feira um projeto-lei para remover monumentos da era soviética do espaço público, argumentando que incitam ao ódio, avança a AFP.

    “A posição do governo é a de que os monumentos soviéticos que incitem ao ódio devem ser removidos do espaço público”, afirmou o ministro da Cultura, Piret Hartman, citado pelo The Guardian.

    A Letónia também já votou uma lei semelhante a favor de remover as estátuas e placas soviéticas até meados de novembro, um passo que levou a Rússia a convocar o seu embaixador.

    Monumento a monumento, os Bálticos querem acabar com a glorificação da ocupação soviética

  • "Devemos ser cautelosos como o Presidente Zelensky", diz Secretário de Defesa britânico

    Vou “acreditar quando vir”. Foi assim que o secretário de Defesa britânico, Ben Wallace, reagiu às notícias da retirada russa de Kherson. “Deve ser um golpe psicológico bastante significativo terem anunciado a intenção de sair [de Kherson], o único objetivo que conseguiram alcançar”.

    Mostrando-se cauteloso quanto às notícias da retirada, Ben Wallace lembrou que ainda não observaram as tropas russas a sair em massa do território. “Acho que devemos ser cautelosos como o Presidente Zelensky foi. Ainda há truques russos e esse tipo de coisas”, alertou, segundo a Sky News.

    “Para que serviram as dezenas de milhares de milhares de mortes quando falharam em alcançar todos os seus principais objetivos?”, questionou.

  • Rússia anuncia início da retirada militar de Kherson

    A Rússia anunciou hoje que as suas tropas iniciaram a retirada da estratégica cidade de Kherson, sudeste da Ucrânia, quando aumentam os sinais sobre uma decisão que poderá significar uma viragem no conflito.

    Hoje, o ministério da Defesa russo referiu-se a uma “manobra de unidades do grupo russo” em direção à margem esquerda do rio Dniepre, que atravessa Kherson, um dia após o ministro Sergei Shoigu ter ordenado a retirada das tropas da cidade e zonas circundantes no decurso de uma conferência de imprensa onde esteve acompanhado por outros generais e transmitida pela televisão estatal.

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante a tarde do 260.º dia de guerra na Ucrânia?

    Nas últimas horas foi divulgado que o Presidente norte-americano tem um encontro marcado com o homólogo chinês, no dia 14 de novembro, na Indonésia. Joe Biden e Xi Jinping vão estar em Bali para a cimeira do G20.

    Hoje a Indonésia confirmou oficialmente que o Presidente Vladimir Putin não vai estar presente no encontro. É esperado que o líder ucraniano, Volodymyr Zelensky, discurse na cimeira através de videoconferência.

    • Comissão Europeia exortou os Estados-membros da União Europeia a investirem mais em capacidades de defesa cibernética, utilizando verbas comunitárias, após os recentes ciberataques russos a infraestruturas essenciais, como energéticas, na sequência da invasão russa da Ucrânia.

    • O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discutiu com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, o apoio “multifacetado” do Reino Unido, em particular a assistência que poderá ser prestada durante o inverno.

    • O presidente da administração russa de Kherson, Volodymyr Saldo, prometeu que o território será libertado e fará parte da Federação Russa. Na quarta-feira, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que os russos vão sair da cidade de Kherson, cruzar o rio Dnipro e fixar-se na margem esquerda.

    • A Rússia confirmou a ausência do Presidente Vladimir Putin nos três encontros internacionais dos próximos dias no Sudeste Asiático, ao anunciar a deslocação de um vice-primeiro-ministro à reunião da APEC em Banguecoque.

    • O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, considerou que a retirada de Kherson será “mais uma vitória para a Ucrânia”. No entanto mostrou-se cuidadoso, afirmando que a aliança militar estará atenta nos próximos dias para ver se os russos realmente recuaram da margem oeste do rio Dnipro.

    • O apresentador russo Vladimir Solovyov, considerado um dos principais apoiantes de Putin na televisão, afirmou que a Rússia esperou até depois do dia 8 de novembro para anunciar a retirada de Kherson para não ajudar os democratas nas eleições intermédias dos EUA.

    • As forças ucranianas avançaram sete quilómetros em duas direções e recuperaram 12 localidades. A informação foi avançada por Valeriy Zaluzhny, comandante chefe do exército ucraniano, no Telegram.

  • Líder pró-russo de Kherson promete que território será libertado e fará parte da Rússia

    O presidente da administração russa de Kherson, Volodymyr Saldo, prometeu defender todo o território da região, depois de na quarta-feira ser anunciada a retirada das tropas russas da cidade.

    “Sim, é difícil para nós neste momento, mas vamos defender o nosso território. As nossas terras na região de Kherson, todo esse território, todas as pessoas vão ser definitivamente parte da Federação Russa”, afirmou, citado pela CNN. Volodymyr Saldo considera que a liderança russa foi forçada a tomar “decisões difíceis”, mas garante que a “justiça será restaurada”.

    Na quarta-feira, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, anunciou que os russos vão sair da cidade de Kherson, cruzar o rio Dnipro e fixar-se na margem esquerda. Por agora a Ucrânia mostrou-se cautelosa quanto à notícia, com o Presidente Zelensky a sublinhar que “o inimigo não há gestos de boa vontade”.

  • Biden e Xi Jinping vão reunir-se a 14 de novembro na Indonésia

    O Presidente norte-americano, Joe Biden, tem encontro marcado com o homólogo chinês, Xi Jinping, no dia 14 de novembro, na Indonésia.

    “Os dois líderes vão discutir esforços para manter e aprofundar as linhas de comunicação entre os Estados Unidos e a China, gerir de forma responsável a competição e trabalhar em conjunto onde os nossos interesses se alinham, especialmente nos desafios transnacionais que afetam a comunidade internacional”, adiantou Karine Jean-Pierre, porta-voz da Casa Branca, segundo a CBS News.

    Biden e Xi Jinping vão estar em Bali, na Indonésia, para a cimeira do G20, que se realiza nos dias 15 e 16 de novembro.

  • Bruxelas pede mais investimentos na UE em cibersegurança perante ataques russos

    Comissão Europeia exortou os Estados-membros da União Europeia (UE) a investirem mais em capacidades de defesa cibernética, utilizando verbas comunitárias, após os recentes ciberataques russos a infraestruturas essenciais, como energéticas, na sequência da invasão russa da Ucrânia.

    “Hoje, a Comissão e o Alto Representante apresentaram uma comunicação conjunta sobre uma política de defesa cibernética da UE e um plano de ação sobre mobilidade militar para fazer face à deterioração do ambiente de segurança na sequência da agressão da Rússia contra a Ucrânia e para reforçar a capacidade da UE para proteger os seus cidadãos e infraestruturas”, anuncia a instituição numa informação enviada à comunicação social.

    Em concreto, Bruxelas pede que, no âmbito da nova política de defesa cibernética, a UE consiga “reforçar a cooperação e os investimentos em defesa cibernética para melhor proteger, detetar, dissuadir, e defender contra um número crescente de ataques cibernéticos”.

  • Zelensky e Sunak discutem continuação do apoio do Reino Unido à Ucrânia

    O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discutiu com o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, o apoio “multifacetado” do Reino Unido, em particular a assistência que poderá ser prestada durante o inverno.

    Durante o telefonema, os dois líderes também falaram sobre a renovação do acordo de exportação de cereais, assinado pela Rússia e Ucrânia com a Turquia e Nações Unidas.

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