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O emblema da seleção de futebol norte-americana colocado no centro de treinos e da sala de media da equipa dos EUA durante o Campeonato do Mundo foi alterado em apoio à comunidade LGBTQIA+.  As relações entre pessoas do mesmo sexo são proibidas e perseguidas no Qatar, país do Médio Oriente que recebe a próxima edição do Campeonato Mundial de Futebol, que arranca no próximo domingo.

O emblema representa o tradicional escudo, mas as típicas listras verticais vermelhas foram substituídas pelas sete cores do arco-íris. Segundo o USA Today, a alteração do símbolo da equipa faz parte da iniciativa “Be a Change”, adotada pela seleção norte-americana em 2020, depois do assassinato de George Floyd às mãos de um agente da polícia.

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“Quando estamos no palco mundial e estamos num local como o Qatar, é importante trazer a consciência para estas questões e é disso que se trata o “Be a Change””, declarou o selecionador, Gregg Berhalter, numa conferência de imprensa, na segunda-feira. Para o técnico, apesar de a equipa reconhecer que o Qatar fez “imensos progressos”, ainda há “algum trabalho a fazer”.

A ação da equipa norte-americana surge numa altura em que, um pouco por todo o mundo, fãs do futebol se questionam da legitimidade e ética do evento, organizado pela primeira vez por um país muçulmano do Médio Oriente, que está constantemente sob escrutínio internacional pelas violações comuns aos direitos humanos e pela descriminação contra pessoas da comunidade LGBT e as mulheres.

Os organizadores da competição dizem que toda a gente, independentemente da sua orientação sexual, é bem-vinda, mas recordam que os visitantes devem respeitar a cultura do país e alertam contra demonstrações públicas de afeto.

Segundo a Agência Reuters, a equipa norte-americana não vai usar a nova versão do símbolo durante os jogos da competição, apesar de o continuar a exibir de forma a promover o espírito de inclusividade.