895kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Lembra-se da freira que venceu o The Voice italiano? Abandonou o convento e agora é empregada de mesa em Espanha: "Segui o meu coração"

Este artigo tem mais de 2 anos

Ex-freira Cristina Scuccia venceu The Voice italiano em 2014, lançou dois álbuns e tornou-se uma estrela. 8 anos depois, abandonou o convento: "Vejo minha jornada com profundo sentimento de gratidão".

"Escolhi seguir o meu coração sem pensar naquilo que as pessoas diziam de mim", afirmou Cristina Scuccia
i

"Escolhi seguir o meu coração sem pensar naquilo que as pessoas diziam de mim", afirmou Cristina Scuccia

"Escolhi seguir o meu coração sem pensar naquilo que as pessoas diziam de mim", afirmou Cristina Scuccia

Cristina Scuccia surpreendeu os italianos (e o mundo) quando, em 2014, participou no The Voice italiano. Interpretando “No One”, de Alicia Keys, a então freira na Congregação das Irmãs Ursulinas da Sagrada Família, em Milão, virou as quatro cadeiras e recebeu um forte aplauso. Depois, tornou-se um fenómeno no Youtube com a sua atuação a superar as 110 milhões de visualizações.

Originária da Sicília, Cristina Scuccia venceu o concurso de música depois chegou a publicar um álbum de covers de músicas como “Like a Virgin”, de Madonna, ou “Price Tag”, de Jessie J, que obteve um sucesso considerável. Aliás, a freira chegou a entregar uma cópia ao Papa Francisco.

Depois de todo esse sucesso, a freira acabou por sair do mapa mediático, apesar de ainda ter publicado um álbum de originais em 2018. Agora, oito anos depois de se tornado conhecida, Cristina Scuccia deu uma entrevista em que surge muito diferente: em vez do típico hábito, a mulher de agora 33 anos surgiu com um vestido vermelho. E também sem óculos e com um piercing no nariz.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

“Escolhi seguir o meu coração sem pensar naquilo que as pessoas diziam de mim”, afirmou Cristina Scuccia em entrevista ao talkshow Verissimo, anunciando que tinha deixado o convento há um ano — e rumou até Espanha, onde arranjou trabalho como empregada de mesa, sempre “com um sorriso”. “Dei um salto de fé”, confessou, tendo acrescentando que uma psicóloga a ajudou a tomar essa decisão.

Soeur Cristina offre son disque au pape François

Irmã Cristina com o papa

Gamma-Rapho via Getty Images

A antiga freira indicou que “acredita que é necessário ouvir o coração com coragem”. “A mudança é um sinal de evolução, mas é sempre difícil porque é mais fácil fixarmo-nos na certezas do que questionarmo-nos”, constatou. Apesar de ter abandonado o convento, Cristina Scuccia continua a ser crente: “Aliás, acredito ainda mais na vida e em Deus, porque Deus é vida”. 

Questionada sobre se o sucesso que obteve originou a decisão de abandonar o convento, Cristina Scuccia recusou esse cenário, apesar de ter admitido que o êxito que obteve “não foi fácil”. “Mas não foi isso que pôs em causa a minha vocação. Houve apenas uma mudança interior sobre a enorme responsabilidade de ser testemunha de Deus.”

Na entrevista, Cristina Scuccia assinalou que a decisão de sair da vida religiosa deveu-se a dois motivos. O primeiro relacionou-se com o isolamento decorrente da pandemia de Covid-19 e o segundo com a morte do pai. “Não sabia quem eu era”, lembrou, garantindo, porém, que “nunca” questionou a existência de Deus. “Se olho para trás, vejo minha jornada com um profundo sentimento de gratidão”, confidenciou, descrevendo os anos que esteve no convento em Milão como os “melhores da sua vida”.

Sobre o amor e se o encontrará nos próximos tempos, Cristina Scuccia sinalizou que “acredita no amor”, mas não é algo que esteja atualmente nos seus planos. “Não é prioridade para mim, neste momento. Tens de cuidar-te, amar-te, antes de poder amar os outros”, explicou.

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça até artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.