O cantor e compositor brasileiro Erasmo Carlos morreu esta terça-feira, 22 de novembro, no Hospital Barra D’Or, no Rio de Janeiro, onde estava internado desde ontem de manhã. Tinha 81 anos.
A causa da morte ainda não foi divulgada, mas sabe-se que esteve recentemente internado nove dias no mesmo hospital com um quadro de edema, tendo recebido alta no início deste mês. Fernanda, a sua mulher, estava ao seu lado na hora da morte, segundo o jornal brasileiro Metrópoles.
O compositor sofria de um desequilíbrio bioquímico que mantém os líquidos dentro dos vasos sanguíneos, provocando retenção e edemas em várias zonas do corpo. A 17 de outubro, deu entrada no Hospital Barra D’Or para realizar alguns exames e acabou por voltar para ser internado durante nove dias.
A 30 de outubro, o jornal Folha de S. Paulo chegou a lançar erradamente a notícia de que teria morrido — situação com que Erasmo Carlos brincou nas redes sociais depois de ter tido alta, a 2 de novembro. “Bem simbólico… Depois de me matarem no dia 30, ressuscitei no Dia de Todos os Mortos e tive alta do hospital”, escreveu na sua conta de Instagram.
Conhecido pela alcunha Tremendão, trabalhou com Tim Maia, Roberto Carlos, Rita Lee, Maria Betânia, Gal Costa, Caetano Veloso, Jorge Ben e Gilberto Gil, entre outros astros da música brasileita, gravou mais de 600 músicas e lançou 39 álbuns.