Sindicatos dos médicos e Ministério da Saúde voltam esta segunda-feira a reunir-se para uma segunda ronda de negociações, depois do encontro realizado em 9 de novembro que deu início formal a este processo.

Nestas negociações estão em causa matérias como a revisão da grelha salarial dos clínicos, a definição do regime de dedicação plena e a reorganização das urgências e do trabalho médico.

Após a primeira reunião, o secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), Jorge Roque da Cunha, salientou o “início positivo” das negociações e adiantou que o encontro desta segunda-feira servirá para analisar a proposta concreta do Ministério da Saúde.

Já o presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM), Noel Carrilho, referiu que as duas partes já acordaram que “haveria uma tentativa de antecipar” os prazos que estavam estabelecidos inicialmente nas negociações.

Estas negociações tiveram o seu início formal já com a equipa do ministro Manuel Pizarro, mas a definição das matérias a negociar foram acordadas ainda com a anterior ministra, Marta Temido, que aceitou incluir a grelha salarial dos médicos do Serviço Nacional de Saúde no protocolo negocial.

Depois da demissão de Marta Temido, no final de agosto, os sindicatos representativos dos médicos solicitaram ao Governo a abertura das negociações, criticando o “total silêncio” do Ministério da Saúde sobre o processo.

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