O presidente francês, Emmanuel Macron, promoveu na quarta-feira, em Washington, a sua intenção de reformar o Fundo Monetário Internacional e o Banco Mundial para se prepararem para desafios como as alterações climáticas.
“Já não estamos no mundo dos 80 e dos 90. O mundo mudou, mas as nossas regras não”, disse Mácron, durante um encontro sobre biodiversidade com vários congressistas dos EUA.
“A vulnerabilidade climática deve ser tida em conta nas regras coletivas, o que não é o caso”, disse Mácron, que defendeu uma mudança de modelo “em profundidade”, em vez que apostar em novos fundos, “que não vão ser financiados ou se o vierem a ser não o serão de forma adequada”.
A solidariedade e as alterações climáticas são dois conceitos que estão associados, defendeu.
A realização em junho de uma cimeira em Paris vai ser o pontapé de saída da construção de uma agenda “concreta” que permita obter resultados, acrescentou o presidente francês.
Macron disse querer convencer os seus interlocutores norte-americanos da necessidade de estabelecer ações concretas, acelerar o trabalho em favor dos países menos desenvolvidos e de os desenvolvidos cumprirem os seus compromissos.