A mais recente geração do Classe S da Mercedes, a sétima, internamente denominada W222, revelou uma versão desportiva que impõe respeito. Com o AMG S 63 E Performance, é a primeira vez que o topo de gama da marca vê a sua versão mais potente trocar uma mecânica que depende exclusivamente de um motor de combustão – como o 5.5 V8 de 585 cv que equipava o AMG S 63, ou o 6.0 V12 de 630 cv montado no S 65, ambos de 2014 – por uma solução híbrida plug-in. E isto permitiu-lhe não só aumentar a potência total em cerca de 200 cv, como simultaneamente reduzir as emissões de CO2 para menos de metade, o que traz vantagens fiscais em alguns mercados, além de ajudar a conter a média de emissões da Mercedes dentro dos limites impostos pela União Europeia para 2025.

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O Mercedes-AMG S 63 E Performance foi concebido sobre a mais recente versão do chassi que serve os Classe S e EQS. O motor principal é o 4.0 V8 biturbo a gasolina, que desenvolve 612 cv (ligeiramente menos do que os 639 cv que atinge quando está montado no AMG GT Coupé 4 Portas), a que está associada uma unidade eléctrica com 190 cv (mais uma vez menos do que os 204 cv a que recorre o GT Coupé 4 Portas). Este motor eléctrico é, por sua vez, alimentado por uma bateria com uma capacidade bruta de 13,1 kWh, substancialmente maior do que a instalada no AMG GT Coupé de 4 Portas (6,1 kWh), mas muito mais pequena do que o acumulador do Classe S 580e, com 28,6 kWh.

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Com 5,34 m de comprimento, o novo AMG S 63 E Performance reivindica um peso de 2565 kg, 185 kg mais do que o AMG GT Coupé de 4 Portas, cujo peso inferior se fica sobretudo a dever à bateria mais pequena. A vantagem é a capacidade de percorrer 33 km em modo exclusivamente eléctrico, segundo o método WLTP, contra apenas 13 km do GT Coupé de 4 Portas.

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O Mercedes AMG S 63 E Performance está limitado em matéria de velocidade máxima, a 250 km/h, mas não no capítulo da capacidade de arranque, em que afirma ir de 0-100 km/h em apenas 3,3 segundos. Depois, de acordo com o método europeu WLTP, que concede algumas vantagens aos híbridos plug-in, anuncia um consumo médio de 4,4 l/100 km, valor associado à emissão de apenas 100g de CO2/km, longe pois do anterior AMG S 63 de 2014 que, com apenas 585 cv, emitia 237g de CO2.

Além das vantagens da mecânica, o novo Mercedes AMG S 63 E Performance exibe ainda a grelha Panamericana, que a marca reserva aos modelos mais desportivos, além de um sistema AWD, com quatro rodas motrizes, e barras estabilizadoras activas para evitar o efeito do peso na inclinação da carroçaria em curva.