Investigadores do Ministério Público alemão realizaram um 'raid' sobre várias instalações da Porsche. Vários funcionários estão sob escrutínio, alguns deles executivos, em relação ao Dieselgate.
A VW pagou 24 mil milhões de euros, sobretudo nos EUA, pois na Europa escapou entre os pingos da chuva, tal como as outras marcas envolvidas. Para evitar que se repita, a União Europeia alterou a lei.
Se as vendas dos diesel caem, sobem as emissões de CO2 e as marcas arriscam-se a sanções. Relatório diz que é mentira: fabricantes andam a enganar-nos, vendendo (enquanto podem) carros mais poluentes.
Em Setembro arranca o novo método para determinar as emissões dos veículos, que vai elevar o valor anunciado de CO2 e, logo, de ISV. Como o Governo manteve a base de cálculo, vêm aí aumentos brutais.
O Der Spiegel revela que a Alemanha continua a tentar lidar com a manipulação das emissões dos diesel. Em vez de proibir a circulação, em cima da mesa está obrigar os construtores a pagarem a factura.
O português Carlos Tavares, CEO da PSA, grupo que tem um forte accionista chinês, avisa que as pesadas multas devido aos limites de CO2 vão prejudicar os construtores europeus e ajudar os chineses.
Os fabricantes de automóveis estão condenados a perder. Ou investem milhões a construir motores diesel melhores, absorvendo parte dos custos, ou arriscam a pagar milhares de milhões em multas.
Estamos a falar de uma gasolina que não depende do petróleo, é compatível com a infra-estrutura existente e oferece a perspectiva de um ciclo fechado de carbono. A Audi já a produz e está a testá-la.
Esta é uma constatação baseada nos mais recentes dados avançados pela Carly, cujo estudo mostra que a diferença mais gritante entre consumo real e consumo anunciado reside nos diesel a partir de 2016.
Ontem, um grupo de 100 investigadores invadiu a BMW, em busca que elementos que permitam às autoridades confirmar que a marca alemã recorreu a software ilegal similar ao utilizado pela Volkswagen.
Como qualquer cidade alemã tem agora autoridade para banir os diesel, se assim o entender, a BMW decidiu tranquilizar os clientes. A devolução de modelos a gasóleo é possível, mas em certas condições.
Espanha está na berlinda, pelo menos no que respeita a Bruxelas, com a União Europeia a criticar o país vizinho por não penalizar mais os veículos com motores a gasóleo e este tipo de combustível.
Serão investidos 400 milhões de euros na modernização da fábrica de Wolfsburg, o que reduzirá as emissões de CO2 em 1,5 milhões de toneladas por ano – o correspondente à poluição de 870 mil veículos.
Virginia Raggi, presidente da câmara de Roma, surpreendeu os romanos e também os colegas do C40, anunciando o banir dos diesel em 2024, um ano antes de Paris, Madrid e Cidade do México.
Confesse que parece difícil de acreditar que a empresa que só produz carros eléctricos, que não poluem enquanto se deslocam – na fabricação, é outra conversa –, seja multada precisamente por poluir.
Que a Volvo pretende ser uma marca 100% electrificada já não é novo, embora o construtor sueco continue a apresentar modelos com motores de combustão. Mas o fim destes não tarda, garante o seu CEO.
Depois da Toyota e da Porsche, o grupo ítalo-americano Fiat Chrysler Automobiles está a estudar a possibilidade de acabar com os motores a gasóleo, na sua gama de veículos de passageiros, já em 2022.
Era hoje, mas o tribunal alemão empurrou a decisão de banir os diesel para dia 27. Em causa está igualmente a possibilidade de as principais cidades proibirem a circulação a este tipo de motorização.
A decisão de banir os motores a combustão do Reino Unido vai custar mais do que o inicialmente estimado. São milhares de milhões de euros de investimento a sobrepor-se ao adeus ao carvão e ao nuclear.
A troca dos métodos de determinação de consumos, do ineficaz NEDC para o novo WLTP, matou o BMW M3. E o M550i apenas sobrevive com o recurso a um filtro de partículas, apesar de ser a gasolina.
A European Climate Foundation afirma que os veículos eléctricos são duas a três vezes melhores para o ambiente, considerando o ciclo completo, mas há muito para fazer e evoluir. Ideias não faltam.
Depois reduzir a velocidade máxima de 90 para 80 km/h, o Governo francês vai criar portagens à entrada das cidades para afastar carros. E tudo indica que esta é uma moda que veio para ficar.
Procurando reforçar a aposta na mobilidade sustentável, a Galp vai avançar com a construção de mais quatro postos de carregamento de gás natural veicular, em Portugal e Espanha. Já em 2019.
Pelo segundo ano consecutivo, os transportes foram o sector que mais dióxido de carbono emitiu nos EUA, país que terá de apressar o passo, se quiser cumprir as metas fixadas pelo Acordo de Paris.
A conclusão é de um estudo agora divulgado: três em cada quatro carros vendidos, em 2030, no Reino Unido, terão de ser de emissões reduzidas, para que o país possa atingir as metas definidas.
Dos 24 sensores espalhados por Madrid, 15 detectaram níveis perigosos de NOx, quase o dobro de 2017 e os responsáveis são os automóveis. Vêm aí mais restrições. E multas, da União Europeia.
Duas pistas: é uma marca que não está no “top of mind“ dos portugueses e que bate, pela quinta vez consecutiva, todos os seus concorrentes no que toca a consumos em modo real de utilização e emissões.
Os carros estão na berlinda quanto o tema é a má qualidade do ar que respiramos. Mas investigadores concluíram que, na Europa, os microondas poluem tanto quanto 6,8 milhões de carros convencionais.
Antecipando-se em dois anos à entrada em vigor da nova norma europeia anti-emissões 6.2d, a Peugeot lançou no mercado português três novos motores, para o modelo 308, cumpridores desta exigência.
Depois do Grupo Volkswagen, da FCA e de outras marcas, agora é um construtor norte-americano, a Ford, a ser acusado de falsear as emissões dos seus veículos a gasóleo. Novo Dieselgate à vista?
O Governo britânico está a considerar criar um imposto sobre cada quilómetro percorrido pelos veículos pesados. O objectivo é levá-los a optimizar as deslocações e a diminuir as emissões poluentes.
Capital da Bélgica e berço do Parlamento Europeu, Bruxelas acordou para 2018 com mão pesada para os veículos equipados com motores poluentes. Para já, os mais antigos. Mas não vai ficar por aqui.
Será a nova moda? A Áustria vai limitar a velocidade máxima dos veículos com motor a combustão a 100 km/h, para reduzir as emissões. Mas pondera permitir aos eléctricos continuar a rodar a 130 km/h.
Determinada a baixar os níveis de poluição, a China vai proibir, já a partir do dia 1 de Janeiro, 553 modelos de serem fabricados no país. Audi, Mercedes e Chevrolet estão entre as marcas afectadas.
Acusado de recorrer a expedientes ilegais para falsear dados de consumos e emissões, o grupo Fiat Chrysler Automobiles pretende chegar a acordo, com vista à indemnização dos proprietários lesados.
Recentemente envolvida num escândalo relacionado com o insuficiente controlo de qualidade dos seus veículos, a Subaru está agora a braços com falsas declarações relacionadas com consumos (e emissões).
Os discos de travões transformam a velocidade em calor mas, de caminho, libertam partículas (muitas), desgastam-se e degradam-se. Mas não os novos iDisc, que travam melhor e não poluem o ambiente.
É um dia triste: frequentemente apontado como um dos melhores sedans desportivos da "velha escola", o Subaru WRX STi vai deixar a Europa. Culpa de uma política de emissões cada vez mais restritiva.
Apontado como fundamental no processo de transição energética, o hidrogénio pode contribuir para uma redução de 20% nas emissões de CO2, até 2050. A conclusão é do estudo "Hydrogen, Scaling up".
E se fosse possível produzir gasóleo que, na queima, não emitisse CO2? Ou seja, emitia apenas o que retirava da atmosfera para ser produzido. Como diria o professor Marcelo: poluía, mas não poluía.
A Audi pode vir a chamar às oficinas 5.000 unidades do A8 produzidas entre 2013 e 2017, devido a emissões excessivas de NOx. Neste momento, tudo depende das autoridades alemãs que analisam o tema.
Numa altura em que a Comissão Europeia prepara uma nova regulamentação em termos de emissões de CO2, sete Estados-membros terão exigido já limites especialmente restritivos: 40%. Portugal é um deles.
Um estudo australiano concluiu que, ao contrário do que afirmam os fabricantes, até mesmo os veículos ditos mais eficientes, como os híbridos, chegam a consumir até 59% mais que o anunciado.
Entre as propostas do Plano de Melhoria da Qualidade do Ar da Região de Lisboa e Vale do Tejo constam o alargamento das zonas onde os carros antigos não podem circular e a regulação dos ‘tuk tuk’.
O secretário de Estado Adjunto e do Ambiente José Mendes diz que até ao início de 2018 estarão colocados os 1.600 postos de carregamento de veículos elétricos em todos os municípios.
Depois de países como a França, o Reino Unido ou a China, agora é a Holanda a anunciar que vai proibir a venda de automóveis novos a gasolina e a gasóleo. A partir de 2030, adeus combustíveis fósseis.
As autoridades de Paris acabam de fixar um prazo para acabar com a circulação de veículos com motores de combustão na Cidade-Luz: 2030. Sejam eles a gasóleo ou a gasolina.
Apostada em cortar em 40% a emissão de gases que contribuem para o efeito de estufa, até 2030, a União Europeia vai propor um sistema de créditos, para que as marcas atinjam as novas metas.
O estado alemão de Baden-Wuerttemberg, sede da Mercedes e da Porsche, não aceita a proibição de circulação de automóveis a gasóleo em Estugarda, já em 2018. Vai recorrer judicialmente da decisão.
O ex-responsável pelo desenvolvimento de motores da Volkswagen, Wolfgang Hatz, foi preso para interrogatório, segundo o Süddeutsche Zeitung. Era um dos conselheiros do antigo CEO, Martin Winterkorn.
Determinada a reduzir os índices de poluição, a China prepara já quotas de produção obrigatória de veículos eléctricos para os construtores automóveis. Volkswagen e Ford serão dos mais afectados.
Anunciada a decisão de agravar os impostos relativamente ao diesel e aos carros que utilizam este combustível, a França promete agora apoios aos fabricantes que sairão prejudicados com a medida.
Os construtores de automóveis, que em 2016 eram obrigados a emitir um máximo de 118 g de CO2, vão ser obrigados a baixar para apenas 95 g em 2021. Muitos não o vão conseguir e as multas são tremendas.
A Califórnia, um dos estados norte-americanos mais receptivos às energias alternativas, pode vir a juntar-se a países como França ou a China, decretando o fim dos motores de combustão.
Visando uma mobilidade cada vez mais sustentável, a Alemanha anunciou a construção do seu primeiro troço de auto-estrada electrificada para camiões. O projecto deverá estar pronto já em 2018.
Os responsáveis pela capital espanhola anunciaram o fecho do centro da cidade à circulação de motores de combustão já em 2018. E a partir de 2020 só os veículos menos poluentes podem entrar na cidade.
Depois de ter anunciado a intenção de acabar com os carros a gasolina e diesel até 2040, o Governo francês promete agora novos incentivos, como forma de retirar das estradas os carros mais poluentes.
Já com o novo ciclo WLTP em vigor, a PSA reafirma a fiabilidade dos resultados dos testes ao consumo feitos com o seu próprio protocolo. Cuja margem de erro, garante o grupo, não ultrapassa os 3%.
Entrou hoje em vigor o novo ciclo WLTP de medição de consumos e emissões. Objectivo: obter valores o mais próximos possível da realidade. Mas o novo método não está isento de críticas.
A partir de 1 de Janeiro de 2018, na capital espanhola só serão aceites, como táxis, veículos eléctricos, híbridos ou a gás natural. E depois de 2023, todos os restantes serão proibidos de operar.
Os ingleses vão testar em 2018 o sistema de comboios de camiões, para reduzir o consumo e as emissões. Mas esta solução, bem antiga, complica a vida aos restantes automobilistas em tráfego intenso.
Detido sob a acusação de responsabilidades no escândalo Dieselgate, o ex-engenheiro da Audi Zaccheo Giovanni Pamio decidiu "pôr a boca no trombone". Acusa todos os gestores de topo de saberem de tudo.
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