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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, avisou, esta segunda-feira, que as autoridades ucranianas devem proceder à “desnazificação” e “desmilitarização” nos “territórios que controlam”, caso contrário o exército russo continuará o conflito.

Numa entrevista à TASS, o chefe da diplomacia russa sublinha que o “inimigo está consciente” das propostas da Rússia para uma eventual negociação de paz e isso implica “eliminar as ameaças à segurança da Rússia” que emanam da Ucrânia e também dos “novos territórios” — as autoproclamadas repúblicas de Donetsk, Kherson, Lugansk e Zaporíjia.

Para Sergei Lavrov, a Ucrânia pode “fazer muito pouco”: “Tem de aceitar as propostas [da Rússia] de uma forma amigável”. Caso contrário, advertiu o ministro russo, o “assunto” terá de “ser resolvido pelo exército russo”. 

O ministro russo acusa igualmente o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, de tentar “arrastar os norte-americanos e outros membros da NATO para o conflito, de modo a tornar uma colisão com o exército russo inevitável”. “É positivo que Washington e Bruxelas não tenham caído neste truque. Mas este incidente mostrou que o regime [ucraniano] não vai parar”, atirou Sergei Lavrov.

Frisando que a diplomacia russa tem alertado o Ocidente para uma possível escalada do conflito na Ucrânia, Sergei Lavrov diz que o risco de um “episódio descontrolado” desencadeado pelo regime de Kiev continua “muito alto”. “É importante prevenir uma catástrofe”, afirma.

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