O líder do Chega acusou a ex-secretária de Estado do Turismo Rita Marques de “flagrante falta de ética” e de imoralidade ao preparar-se para assumir funções no projeto de uma empresa privada antes apoiado pelo Governo.

André Ventura falava aos jornalistas sobre a notícia avançada pelo Observador de que Rita Marques, agora, no setor privado, vai administrar um projeto ao qual o executivo deu benefícios há menos de um ano quando desempenhava as funções de secretária de Estado do Turismo.

“Não estamos apenas perante um caso de flagrante falta de ética e de moralidade, é também um caso de ilegalidade que o Ministério Público agora deve promover para que as instituições judiciais tomem uma decisão. Pelo que li, a ex-secretária de Estado apenas iniciará novas funções no próximo dia 16 e, se tiver bom senso, não o fará”, disse.

Para o presidente do Chega, “além de uma falta de ética brutal, há também nesta situação uma tremenda ilegalidade face à lei vigente”.

Ex-secretária de Estado do Turismo vai gerir projeto ao qual concedeu benefícios há menos de um ano

“Ouvi a secretária de Estado dizer que estava segura da legalidade da situação, mas, honestamente, não sei como pode estar segura, porque a lei é clara e determina que não pode haver durante três anos funções de ex-governantes em áreas em que tiveram intervenção direta. É evidente que este é um dos casos — e um caso que envergonha o Governo, uma vez mais”, acrescentou.

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