Um total de 18 jogos na presente época divididos entre Primeira Liga, Taça de Portugal, Segunda Liga, Liga dos Campeões, Liga das Nações, Liga da Arábia Saudita e Liga dos Emirados Árabes Unidos, a aposta para dirigir o oitavo dérbi da carreira entre Benfica e Sporting (com números empatados até agora, entre três vitórias para cada lado e um empate). Artur Soares Dias, árbitro internacional de 43 anos da Associação de Futebol do Porto, era o nomeado para o jogo grande da 16.ª jornada do Campeonato, depois de já ter feito esta temporada dois encontros dos leões e um dos encarnados na Liga (sempre com triunfos de ambos).
[Ouça aqui a análise do ex-árbitro Pedro Henriques no Sem Falta da Rádio Observador]
O grande momento em termos de arbitragem acabou por surgir no início da segunda parte, com um lance que Artur Soares Dias viu, mandou seguir, foi depois alertado pelo VAR para a jogada entre António Silva e Paulinho na área do Benfica, deslocou-se ao ecrã no relvado para ver as imagens e acabou por assinalar grande penalidade convertida por Pedro Gonçalves, numa decisão que mereceria críticas por parte de Roger Schmidt por entender que o VAR deve apenas intervir em lances que não deixem qualquer dúvida.
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De resto, o dérbi foi sobretudo marcado por questões disciplinares e pelas queixas registadas por alguma irregularidade na admoestação dos jogadores. No caso do Benfica, o foco acabou por ser Ugarte, não tanto pelo que aconteceu depois de já ter um amarelo (não voltou a fazer faltas) mas também pelo facto de ter apenas visto cartão na sexta infração cometida depois de entradas mais duras sobre Otamendi ou Bah. No lado do Sporting, as queixas foram sobretudo viradas para Otamendi, central que foi logo admoestado ao quinto minuto por uma falta em zona perigosa sobre Pedro Gonçalves e que teve depois dos lances mais duros sobre Paulinho (neste caso não sancionado sequer com falta) e sobre Pedro Porro nos descontos.
Além destes lances, houve também protestos em duas jogadas seguidas no mesmo lance dos dois lados, no início por uma entrada de António Silva sobre Paulinho a meio-campo e depois num pisão de Coates a Gonçalo Ramos perto da área, momentos que não foram sequer sancionados com falta na altura.