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Um incêndio deflagrou na noite desta segunda-feira num prédio habitacional no centro de Lisboa, na Calçada Nova do Colégio, perto do Hospital de S. José. O fogo destruiu a cobertura do edifício, que ficou sem condições de habitabilidade, segundo confirmou à Lusa fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros de Lisboa.

Fonte dos sapadores também confirmou ao Observador que chegaram a estar presentes no local 16 viaturas a combater o fogo. De acordo com o comandante Tiago Lopes, pelas 22h o fogo já estava dominado e não havia registo de feridos. O incêndio já foi dado como extinto.

Trata-se de um edifício de três andares, segundo o comandante, e todos os residentes foram retirados. “Conseguimos evacuar [o prédio]”, adiantou, referindo que não havia muitas pessoas lá dentro — 24 ao todo.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

Questionado sobre se as pessoas regressariam às suas habitações, Tiago Lopes indicou que não seria possível, porque “a cobertura foi toda destruída, logo a chuva entra”. Para além disso, registaram-se algumas explosões, provavelmente de bilhas de gás.

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Também o presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, esteve presente no local e destacou a “resposta rápida e coordenada” dos bombeiros, polícia e proteção civil, perante uma situação que não era esperada e que representou “um grande susto” para os residentes.

“A situação está completamente controlada”, garantiu, porém, o autarca. Quanto às 24 pessoas retiradas do prédio — residentes e também turistas que estavam ali a dormir em unidades de alojamento local —, Moedas esclareceu que tudo está a ser feito para “que estas pessoas possam dormir com um teto”.

JOÃO PORFÍRIO/OBSERVADOR

“Estamos a tranquilizar as pessoas. Elas vão ser alojadas ou através da Câmara ou da Santa Casa da Misericórdia. Estamos a contactar. Estamos a avaliar. As pessoas não vão ficar sem teto. Vamos resolver a situação”, disse Carlos Moedas aos jornalistas no local.

Já na manhã desta terça-feira fonte da autarquia adiantou à Rádio Observador que 21 pessoas conseguiram alojamento na rede familiar, junto de amigos ou por meios próprios, tendo três pessoas sido passado a noite um unidade hoteleira providenciada pela câmara.

Segundo a mesma fonte, esta terça feira será feita uma vistoria ao edifício e o acompanhamento dos desalojados com vista a soluções mais duradouras.

Notícia atualizada à 7h00 do dia 17 de janeiro