Os aeroportos da Madeira registaram um movimento de 4,1 milhões de passageiros em 2022, anunciou esta quinta-feira a Direção Regional de Estatística (DREM), salientando que o número mais do que duplicou face ao ano anterior.

Segundo indica a DREM, em comunicado, o movimento de aeronaves e de passageiros no aeroporto madeirense aumentou 65,9% e 102,1%, respetivamente.

De janeiro a dezembro de 2022, os passageiros embarcados e desembarcados nos aeroportos da RAM [Região Autónoma da Madeira] ascenderam a 4,1 milhões, o que constitui um máximo histórico, com uma metade a corresponder ao tráfego exclusivamente entre aeroportos localizados em território nacional, que inclui as ligações interiores e domésticas (49,4% do total no seu conjunto) e outra ao internacional (50,6%)”, lê-se na nota divulgada.

A Direção Regional de Estatística acrescenta que o Reino Unido foi o principal país de origem e de destino dos voos internacionais dos aeroportos da região autónoma (36,1%), seguido da Alemanha (22,9%) e da França (8%).

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Já relativamente ao mês de dezembro do ano passado, registou-se nos aeroportos da Madeira e do Porto Santo um movimento de 326,7 mil passageiros, transportados em 2.729 aeronaves (voos comerciais), “traduzindo variações homólogas de 61,7% e 34,2%, respetivamente”.

O movimento de passageiros e de aeronaves também aumentou naquele mês de 2022, em 38%, face ao mesmo mês de 2019, antes da pandemia de Covid-19.

Em dezembro do ano passado, “cada aeronave transportou, em média, cerca de 124 passageiros (104 em dezembro de 2021), no aeroporto da Madeira, enquanto no do Porto Santo aquele valor não ultrapassou os 53 passageiros (38 no mês homólogo)”.

O tráfego internacional cresceu 71,1% e o doméstico 52,9%, indica a DREM, assinalando que, em relação ao mesmo mês de 2019, o tráfego doméstico cresceu 41,7% e o internacional 35,4%.

De acordo com a autoridade regional, o tráfego internacional de passageiros (51,8%) predominou face ao doméstico (48,2% do total) na Madeira, enquanto no Aeroporto do Porto Santo “há uma preponderância significativa do tráfego doméstico, com valores superiores a três quartos do tráfego total (76,8% do total)”.