O presidente da Câmara Municipal de Lisboa disse que pediu esta segunda-feira a revisão dos preços e dos projetos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) e que, a partir de agora, vai coordenar “tudo diretamente”.
“Eu pedi ainda hoje a todos que olhem novamente para os preços, que olhem novamente para todos os projetos”, afirmou o social-democrata à entrada para a Conferência “Poder local, PRR e Descentralização” em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.
O autarca revelou ter dado ordem aos engenheiros e àqueles que estão a trabalhar todos os dias para rever “tudo aquilo que podem” nos projetos, mas dentro “daquilo que é necessário”.
Contudo, o social-democrata garantiu que não abdica da segurança, acrescentando: “Nós temos de ter palcos com segurança, palcos que tenham realmente a capacidade de ter tudo aquilo que são os critérios de segurança para um evento como este”.
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Reafirmando que a Câmara de Lisboa não vai investir mais de 35 milhões de euros na JMJ, Moedas recordou ter sido “o primeiro político” a dizer que se devia ter “muito cuidado” com a despesa. O autarca assumiu ainda que, a partir de agora, vai coordenar diretamente tudo aquilo que será feito. “Portanto, o coordenador sou eu. Eu vou coordenar diretamente tudo aquilo que será feito a partir de agora”, frisou.
A Jornada Mundial da Juventude, considerada o maior acontecimento da Igreja Católica, vai realizar-se este ano em Lisboa, entre 1 e 6 de agosto, sendo esperadas cerca de 1,5 milhões de pessoas.
As principais cerimónias da jornada decorrem no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.
As jornadas nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude.