Há três anos a “bomba” chegou em pleno Dia dos Namorados, agora falhou por pouco essa data que de amor tem pouco: a Premier League confirmou esta segunda-feira a acusação ao Manchester City após detetar diversas irregularidades financeiras em vários exercícios do clube, já depois do castigo da UEFA em 2020 com dois anos de exclusão de provas europeias e multa de 30 milhões que nunca avançou após recursos.

Duas épocas fora da Europa e 30 milhões de multa: o que fez o City para uma sanção tão pesada da UEFA?

“De acordo com a Regra W.82.1 da Premier League, a Premier League confirma que encaminhou hoje [esta segunda-feira] uma série de supostas violações das regras da Premier League pelo Manchester City Football Club a uma Comissão sob a Regra W.3.4 da Premier League anunciou o órgão em comunicado.

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“As comissões são independentes da Premier League e dos clubes membros. Os membros da Comissão serão nomeados pelo Presidente independente do Painel Judicial da Premier League, de acordo com as Regras da Premier League W.19, W.20 e W.26. Os procedimentos perante a Comissão serão, de acordo com a Regra W.82 da Premier League, confidenciais e ouvidos em particular. De acordo com a Regra W.82.2 da Premier League, o prémio final da Comissão será publicado no site da Premier League. Esta confirmação é feita de acordo com a Regra W.82.1 da Premier League. A Premier League não fará mais comentários sobre este assunto até novo aviso”, acrescentou no final, tendo antes explicado em cinco pontos as tais infrações.

“O Manchester City está surpreso com as notícias de supostas violações das regras da Premier League, principalmente devido ao extenso envolvimento e à vasta quantidade de materiais detalhados que o EPL recebeu. O clube saúda a revisão deste assunto por uma Comissão independente, para considerar imparcialmente o corpo abrangente de evidências irrefutáveis que existem em apoio à sua posição. Como tal, esperamos que este assunto seja encerrado de uma vez por todas”, comentou o clube em comunicado.

O período que está a ser investigado vai da época de 2009/10 à temporada de 2017/18, neste caso os nove anos iniciais com o Manchester City a ser propriedade do fundo soberano de Abu Dhabi.