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A greve dos trabalhadores da CP levou à supressão, até às 18h, de 751 comboios de um total de 990 programados, de acordo com dados divulgados pela transportadora. Assim, foram efetuados 239 comboios, o que representa um nível de supressão de quase 76%, tendo sido cumpridos os serviços mínimos.
No serviço de longo curso foram suprimidos 43 comboios, de um total de 58 previstos e no regional não se realizaram 202 comboios em 264. Nos urbanos de Lisboa não circularam 354 composições, de 468 previstas e no Porto de 200 programados foram suprimidos 152.
Os trabalhadores da CP dão esta segunda-feira início a mais greves, com a transportadora a alertar para “fortes perturbações” até 2 de março, num protesto pelo impasse nas negociações salariais que também envolve a Infraestruturas de Portugal (IP).
A CP alertou na sexta-feira para “fortes perturbações” na circulação dos comboios entre as 24h desta segunda-feira e as 23h59 de 2 de março, devido a greve, havendo serviços mínimos decretados para dois daqueles dias.
A greve foi convocada pelos Sindicatos SINFA, ASCEF, ASSIFECO, FENTCOP, SINFB, SIOFA, STF, STMEFE, SINAFE para esta segunda-feira e quarta-feira e pelo SNTSF para terça-feira e quinta-feira.
No dia 15 de fevereiro, o Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) e o Sindicato Nacional dos Ferroviários do Movimento e Afins (Sinafe) anunciaram uma greve na CP para esta segunda-feira e quarta-feira. Em comunicado, referiam que os trabalhadores da CP vão fazer greve “durante todo o seu período de trabalho”.
Um dia antes, aqueles sindicatos tinham anunciado uma greve na Infraestruturas de Portugal (IP) para terça e quinta-feira. Em causa está o “impasse” nas negociações salariais com a administração da IP e da CP, afirmam os sindicatos em comunicado.