A Segurança Social registou em janeiro um excedente de 704,1 milhões de euros, um aumento de 63,8% face ao mesmo período do ano anterior, segundo a síntese de execução orçamental da Direção-Geral do Orçamento divulgada esta terça-feira.

A despesa efetiva da Segurança Social em janeiro foi de 2.409,5 milhões de euros, um aumento homólogo de 0,3%, enquanto a receita registou um crescimento de 7,6% em termos homólogos, para 3.113,6 milhões de euros.

Segundo um comunicado do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, o aumento da receita resultou, sobretudo, “do acréscimo das contribuições e quotizações em 205,6 milhões de euros (a que corresponde uma variação de 11%)”.

Por sua vez, o aumento da despesa resultou do crescimento das pensões e complementos em 90,9 milhões, para 1.435,3 milhões de euros e de outras componentes como o apoio Garantia para a Infância, as prestações de parentalidade, o abono de família ou a Prestação Social para a Inclusão (PSI).

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Os dados mostram que a despesa caiu quanto às medidas excecionais e temporárias associadas à Covid-19 para metade, atingindo 163 milhões de euros.

Verificou-se ainda um aumento da despesa com prestações de desemprego no montante de 5,2 milhões de euros, para 122 milhões de euros.

A Segurança Social terminou o ano de 2022 com um excedente de 4.065,9 milhões de euros.