144 jogos, 100 vitórias. Este sábado, com o triunfo no Algarve contra o Portimonense, Rúben Amorim chegou à centena de vitórias enquanto treinador do Sporting. O técnico tornou-se assim o terceiro a atingir o registo pelos leões, depois de Joseph Szabo e Paulo Bento, sendo que precisou de menos 17 jogos do que o compatriota português para o alcançar.

Um daqueles dias em que foi pau, pedra, poste e trave. Mas Paulinho foi o fim do caminho (a crónica do Portimonense-Sporting)

Depois do apito final em Portimão, já na zona de entrevistas rápidas, Amorim comentou o registo. “Sabor especial? Mais ou menos… Houve uma fase, no início, em que esperava chegar aqui mais tarde. Depois houve uma fase em que achei que ia chegar mais cedo. Esta centésima vitória vem tarde. Temos muito para fazer. Já conseguimos 100, vamos à procura de mais 100″, atirou o treinador, que é naturalmente o terceiro técnico com mais triunfos pelo clube.

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Com a vitória deste sábado, o Sporting carimbou o quarto triunfo consecutivo antes de receber o Arsenal em Alvalade para a Liga Europa e colocou-se à condição a dois pontos do Sp. Braga e a quatro do FC Porto. Os leões registaram ainda o terceiro jogo seguido sem sofrer qualquer golo e levam agora o segundo melhor registo da temporada — o melhor foi entre novembro e dezembro, quando somaram sete vitórias seguidas.

Ainda na flash interview, Rúben Amorim analisou uma partida em que o Sporting desperdiçou dezenas de oportunidades e Pote até falhou uma grande penalidade. “Hoje não tive esse receio de não marcarmos mas não sei explicar porquê, já houve jogos em que senti isso. Hoje senti que íamos ganhar. A equipa estava bem, apesar de ter falhado várias ocasiões. Tivemos sempre uma atitude positiva e isso é importante para manter uma série de vitórias. Acreditámos até ao último minuto. Foi uma vitória justa, de uma equipa que trabalhou muito e contra um Portimonense que sabe bloquear o jogo. Controlámos as transições e as bolas paradas deles. Foi um jogo muito bom do Sporting”, começou por dizer, garantido depois que as alterações que fez ao onze inicial não foram a pensar no confronto de quinta-feira com o Arsenal.

“A prioridade é sempre o Campeonato e isso não mudou. O nosso caminho tem de ser pelo Campeonato. A nossa obrigação no Campeonato é diferente da nossa obrigação na Europa. Nunca pouparia jogadores numa fase em que temos de ganhar jogos. Mudei porque os jogadores trabalham bem, mudo em função dos jogos. Todos têm de estar preparados para jogar numa semana e na outra já não”, concluiu.