Na Florida, o Partido Republicano apresentou esta terça-feira um projeto de lei para proibir o aborto após as seis semanas de gravidez. A proposta contempla algumas exceções: incesto, violação ou a necessidade de realizar o procedimento médico para salvar a vida da paciente.
Caso seja aprovada, nota o Politico, a legislação restringe ainda mais o aborto na Florida. No estado norte-americano, atualmente, a interrupção voluntária da gravidez é proibida após as 15 semanas de gestação — não existindo qualquer exceção estabelecida.
O site HuffPost escreve que é quase certo que a proposta para a proibição do aborto após as seis semanas seja promulgado, uma vez que existe uma “supermaioria” republicana na Florida. Se o documento passar a ser lei, as exceções como violação ou incesto serão válidas, mas apenas das 6 semanas às 15 semanas, altura em que (como está atualmente estabelecido) deixam de ser consideradas para que a grávida possa abortar.
O projeto de lei foi esta terça-feira apresentando poucos minutos antes de Ron DeSantis fazer o seu discurso anual sobre o estado da nação. Em dezembro, o governador da Florida tinha deixado no ar um possível apoio à proibição do aborto após as seis semanas.
As decisões do Partido Republicano, na Florida, relativamente ao aborto têm sido criticadas por democratas e líderes pró-escolha, que há meses se preparam para que sejam introduzidas leis mais extremas — depois de ter sido aprovada a proibição de abortar após as 15 semanas, que foi descrita como DeSantis como “a mais significativa proteção à vida que alguma vez foi promulgada” no estado norte-americano.
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