A China opõe-se “firmemente” a qualquer venda forçada do TikTok. Esta é a primeira vez que Pequim responde a uma exigência feita pelo governo de Joe Biden, que terá ameaçado banir a aplicação nos EUA se esta continuar nas mãos da chinesa ByteDance.

A garantia da oposição foi dada esta quinta-feira por Shu Yuting, porta-voz do Ministério do Comércio chinês, que considerou que uma venda forçada poderá prejudicar a confiança de investidores chineses nos EUA. Citado pelo The Wall Street Journal, garantiu que vender o TikTok “mina seriamente a confiança dos investidores de todos os países, incluindo a China, para investir” no mercado norte-americano.

A porta-voz detalhou também que qualquer venda ou cisão teria de ser tratada de acordo com a lei chinesa e teria de contar com a aprovação do governo chinês, uma vez que, segundo o mesmo jornal norte-americano, envolveria uma “exportação de tecnologia”.

As declarações do Ministério do Comércio chinês chegam no dia em que o CEO do TikTok, Shou Zi Chew, vai ser ouvido no Congresso dos EUA para responder aos receios norte-americanos de que a plataforma seja utilizada como ferramenta de espionagem ao serviço de Pequim.

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Neste momento, segundo o The Wall Street Journal, o governo de Biden pretende que os proprietários chineses do TikTok vendam as ações da aplicação para continuar a operar nos EUA. A rede social desvalorizou os apelos, referindo não entender de que forma é que uma venda pode ajudar a proteger a segurança nacional norte-americana.

Tiktok rejeita apelos para proprietários chineses venderem ações de rede social