O que fez no primeiro dia foi apenas o início, o que alcançou no segundo dia promete ser tudo menos o fim: Diogo Ribeiro voltou a ser o grande destaque da sessão matinal do Nacional Open de Portugal, que decorre na Piscina da Penteada, no Funchal, ao bater o recorde nacional dos 100 metros livres que garantiu, em paralelo, a marca mínima para a presença na distância nos Mundiais de Fukuoka e nos Jogos de Paris.

A primeira confirmação para Paris: Diogo Ribeiro garante mínimos olímpicos com recorde nacional dos 50 metros livres

O atleta do Benfica, de 18 anos, alcançou o registo nas eliminatórias da prova, terminando com o tempo de 48,01, abaixo daquela que era a melhor marca nacional que já lhe pertencia (48,529) e dos mínimos olímpicos (48,34). Miguel Nascimento, companheiro no conjunto encarnado, ficou em segundo com 50,76, ao passo que Diogo Lebre, do Algés, terminou com a terceira marca de apuramento para a final (50,95).

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“Estou contente, é mais um recorde nacional com uma marca que faz mínimos para Jogos e Mundiais. Espero fazer melhor de tarde nas finais porque quero chegar aos 47 segundos. Basicamente é isso, continuar a puxar e a melhorar os aspetos em que falhei. Apesar de querer nadar na casa de 47 segundos, este 48,01 já me faz sonhar com medalhas nos Mundiais”, comentou Diogo Ribeiro à Federação de Natação.

De recordar que, no primeiro dia do Nacional Open de Portugal, esta quinta-feira, Diogo Ribeiro tinha conseguido nas eliminatórias o recorde nacional e a marca olímpica nos 50 metros livres (21,87), tornando-se assim o primeiro atleta português apurado para Paris. Na final Miguel Nascimento acabou por levar a melhor com o registo de 21,97, marca que vale mínimos para os Mundiais mas não para os Jogos.

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À tarde, na final dos 100 metros livres, Diogo Ribeiro fez ainda mais história ao tornar-se o primeiro a fazer a distância em menos de 48 segundos (47,98), ganhando a Miguel Nascimento (49,63) e Tiago Costa, do Sporting (50,17). “Da eliminatória para a final de tarde a única coisa que alterei foi mesmo a chegada, os últimos dez metros sem respirar e em braçada de 50 metros com braço esticado. Penso que fez a diferença para a tarde. Agora tenho os 100 mariposa e os 50 mariposa, onde nesta última não há mínimo olímpico, é para melhorar o tempo. No 100 mariposa gostava também de melhorar o tempo”, comentou após o fecho de um segundo dia que teve ainda o recorde dos 100 metros livres de Francisca Martins, do Foca (56,25).