Numa consulta inédita aos moradores da capital francesa, realizada este domingo, os parisienses manifestaram-se por larga maioria contra a presença das trotinetes elétricas na cidade. A presidente da câmara municipal, Anne Hidalgo, saudou a participação das mais de 100 mil pessoas que se pronunciaram, uma “vitória da democracia local”. Este serviço de utilização em regime self service deixará assim de estar disponível a partir de 1 de setembro, anunciou no Twitter a responsável.

Quase 90% dos votantes — com 1,3 milhões de inscritos elegíveis para votar neste referendo, a participação fixou-se em 7,4%, 103 mil pessoas — expressaram-se “contra” a manutenção das polémicas trotinetes. Introduzidas de forma pioneira na capital em 2018, serão agora proibidas quando chegarem ao fim os contratos das três operadoras privadas (Lime, Tier e Dott) associadas a estes meios de deslocação, em 31 de agosto. Este meio em duas rodas viu a sua popularidade crescer no contexto urbano enquanto alternativa não não poluente. Nos últimos anos, porém, o número de acidentes associado ao seu uso começou a gerar preocupação. Só em 2022, em França, três pessoas morreram e 459 ficaram feridas.

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