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A primeira-dama ucraniana é uma das pessoas mais influentes do mundo. Quem o diz é a revista Time que, na lista anual da Time 100 em que distingue as personalidades mais influentes do ano, incluiu Olena Zelenska entre os maiores nomes de 2023.

Os destaques, publicados desde 2004, estão este ano divididos em seis categorias: artistas, ícones, pioneiros, líderes, titãs e inovadores. Zelenska está acompanhada de nomes como o ator Michael B. Jordan, os futebolistas Kylian Mbappé e Lionel Messi, as cantoras Beyoncé e Doja Cat, ou líderes políticos como o Presidente dos EUA, Joe Biden, o chefe de Estado brasileiro, Lula da Silva, ou o chanceler alemão, Olaf Scholz.

Além de Zelenska, a lista reconheceu ainda a ucraniana Oleksandra Matviichuk, que lidera a organização humanitária Centro para as Liberdades Civis e que foi, a par do ativista bielorrusso Ales Bialiatski e da associação humanitária russa Memorial, uma das agraciadas com o Prémio Nobel da Paz de 2022.

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Tanto Zelenska como Matviichuk foram reconhecidas pelo seu papel de liderança durante a guerra. No perfil da primeira-dama ucraniana, assinado pela sua homóloga norte-americana, Jill Biden, pode ler-se que “Olena Zelenska não esperava tornar-se uma guerreira para o povo da Ucrânia, mas respondeu ao chamamento com coragem e altruísmo”. Entre as principais bandeiras abraçadas pela mulher do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, está a luta pelos direitos das crianças em período de guerra, incluindo a criação de vários orfanatos durante a invasão.

Afirmando que Zelenska poderia ter abandonado a Ucrânia, Jill Biden escreve que “ela ficou porque a liberdade e a democracia precisam de defensores. Ela fica para mostrar ao mundo que o coração e a esperança podem fazer até o maior dos tiranos parecer pequeno. Ela fica pelas suas crianças — pelo seu futuro, e pelo futuro de todos os ucranianos”.

Já Matviichuk foi descrita pela antiga secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, como “a prova de que as mulheres não são só vítimas durante a guerra; também podem ser agentes para a paz e para a justiça”. Para isso, muito tem contribuído a ação da organização humanitária, criada em 2007, no sentido de denunciar “as atrocidades de guerra cometidas pela Rússia, para que os responsáveis possam enfrentar a justiça”.

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