O presidente da Câmara da Chamusca foi constituído arguido no âmbito de um inquérito que decorre na Procuradoria da Comarca de Évora, que terá na origem a impressão de um livro na gráfica do presidente da Assembleia Municipal.

Paulo Queimado (PS) confirmou, esta quarta-feira, à Lusa que foi constituído arguido na altura em que a Polícia Judiciária realizou buscas na Câmara Municipal, no passado mês de março, num processo que se prende com o facto de a Carta Arqueológica ter sido adjudicada a uma empresa dos filhos do presidente da Assembleia Municipal, Joaquim Garrido, em cuja gráfica acabaram por ser impressos.

Questionada pela Lusa, a Procuradoria Geral da República limitou-se a confirmar “a realização de buscas no âmbito de um inquérito que corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] Regional de Évora”, o qual se encontra “em investigação, tem arguidos constituídos e está sujeito a segredo de justiça”.

Segundo o autarca, a edição do livro foi feita por consulta, tendo a Zaina Portugal, cujos sócios disse desconhecer na altura, apresentado o preço mais baixo, pelo que foi contratada pelos serviços.

Utentes promovem buzinão na ponte da Chamusca para exigir nova travessia

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR