O treinador César Peixoto disse que o Paços de Ferreira terá de “estar num grande dia” e o “FC Porto não tão forte” para somar pontos na 29.ª jornada da I Liga de futebol, no sábado.

“Temos de estar num grande dia frente a um FC Porto não tão forte”, disse César Peixoto, na conferência de antevisão ao “difícil” jogo na Capital do Móvel frente aos campeões em título.

Na radiografia feita por Peixoto, os “castores” vão defrontar “uma equipa com uma pressão muito forte na perda da bola e muito agressiva no último terço”, mas isso também poderá ser uma oportunidade para o Paços, que, em sua opinião, terá de “ser uma equipa mais incisiva no ataque”.

“Acredito que vamos estar fortes frente a um grande adversário e não têm de ser feitas grandes mudanças táticas, mas mais uma mudança de atitude no último terço. Temos de melhorar a agressividade na zona de finalização, querer ganhar a frente e sermos mais objetivos”, sublinhou.

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Se pudesse, o técnico pacense assumiu que retirava do jogo o guarda-redes Diogo Costa, o defesa Pepe, o médio Otávio e o avançado Taremi, justificando as escolhas pela maior “qualidade dos jogadores nas suas posições”, sendo também uma forma de equilibrar as ausências na formação pacense.

Maracás e Marafona estão castigados e vão ficar de fora, numa lista de ausente extensiva a Matchoi, Holsgrove, Hernâni e Adrián Butzke, todos por lesão.

Peixoto admitiu que estas ausências, entre lesões e castigos, têm retirado competitividade à equipa nos últimos jogos, mas assegurou que o Paços não vai adotar uma estrutura superdefensiva frente ao FC Porto.

“Podemos defender mais baixo pela qualidade do adversário, mas (jogar com o ‘autocarro’) não é muito no que acreditamos. Acredito que defender bem não é defender atrás, mas ser agressivos no bloco e na ideia positiva de jogo, tentando fazer golos. Não faz sentido acreditar numa ideia e mudar tudo em dois ou três jogos”, explicou.

Na mira do técnico estão os pontos que o Paços precisa de somar para alimentar a esperança de permanência no principal escalão, depois da derrota diante do Marítimo, um concorrente direto, na última jornada (3-1).

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“Foi uma derrota que nos doeu muito e nos deixou frustrados. Ficou mais difícil, temos um calendário difícil, mas temos de acreditar até ao último jogo. O FC Porto merece todo o respeito, é uma equipa ainda mais motivada, sabe que não pode perder pontos, mas temos de acreditar na nossa capacidade e montar uma equipa para ser competitiva”, concluiu.

Na tabela, o Paços está em zona de descida direta, no 17.º e penúltimo lugar, com 17 pontos, enquanto o FC Porto é segundo, com 67.

As duas equipas defrontam-se no estádio Capital do Móvel, no sábado, às 20h30, num jogo que terá arbitragem de Fábio Veríssimo, da associação de Leiria.