O CNRT, de Xanana Gusmão, lidera a contagem nas eleições legislativas deste domingo em Timor-Leste com 39,72% dos votos, quanto estão apurados cerca de 18,03% dos centros de votação.

Os dados correspondem a um universo de cerca de 70.500 votantes, num universo total de mais de 890 mil eleitores recenseados e quando ainda não é conhecida a taxa de participação na votação deste domingo. A contagem vai ser interrompida durante a madrugada e só deverá ser retomada na manhã de segunda-feira.

Os valores são os divulgados até cerca das 00h30 locais (16h30 hora de Lisboa), mais de sete horas depois do fecho das urnas, e correspondem ao total da tabulação nacional, não havendo ainda nenhum município com a contagem terminada.

Depois do Congresso Nacional da Reconstrução Timorense (CNRT), a Frente Revolucionária do Timor-Leste Independente (Fretilin) é a segunda força, com 25,07%, seguindo-se o Partido Democrático (PD) com 9,85% dos votos.

O CNRT venceu as eleições quer na Austrália, onde passou a ser o partido mais votado — a Fretilin tinha sido em 2017 –, e na Coreia do Sul.

Segundo a tabulação atual, o Kmanek Haburas Unidade Nacional Timor Oan (KHUNTO) é o quarto mais votado, com 7,96%, seguindo-se o Partido Libertação Popular (PLP), do atual primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, que cai de terceira para quinta força no parlamento (5,87% dos votos).

O único outro partido a passar, para já, a barreira de 4% dos votos válidos — necessária para eleger deputados — é o estreante Partido Os Verdes de Timor (PVT), que obteve 4,19%, com nenhum dos restantes 11 partidos concorrentes a eleger deputados.

Estas são as maiores eleições de sempre, tanto em número de eleitores como de centros de votação.

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