O Presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, quebrou o silêncio, esta terça-feira, sobre o seu estado de saúde, após o Chefe de Estado não ter aparecido em público durante dias e ter sido visto com uma ligadura na mão. “Se alguém pensa que eu vou morrer, é bom que se acalme”, aconselhou.
Citado pela agência de notícias bielorrussa Belta, num encontro com profissionais da área da saúde, o Chefe de Estado bielorrusso disse que as notícias sobre o seu estado de saúde não passavam de “conversa fiada” nas redes sociais e nos canais do Telegram.
O líder da Bielorrússia revelou ter ficado doente com um adenovírus (uma família de vírus que pode gerar constipações, conjuntivite e otites), que, frisou, “pode ser curado em três dias”.
Explicando que não teve tempo de ficar melhor porque teve de ir a Moscovo para participar nas cerimónias do Dia da Vitória e teve de se deslocar a outras localidades bielorrussas, Alexander Lukashenko indicou que tudo “se acumulou” e que, por isso, a sua recuperação demorou mais tempo.
“Eu não vou morrer. Vão ter de me aguentar muito tempo”, reforçou o Chefe de Estado da Bielorrússia, que fazia estas declarações para incentivar os profissionais de saúde a melhorarem os cuidados médicos no país.