Para organizar a XIII Convenção, que se realiza nos próximos dias 27 e 28 de maio, o Bloco de Esquerda organizou uma “angariação de fundos” em que pedia um apoio de 80 mil euros aos militantes, “milhares de pessoas, aderentes e simpatizantes,gente solidária que se empenha na construção de uma esquerda forte, socialista, ecologista, feminista e popular”. Porém, avança esta quinta-feira o Expresso, conseguiu apenas angariar sete mil euros, com a contribuição de menos de 200 pessoas.

É no encontro deste fim de semana que será escolhida uma nova liderança para o Bloco de Esquerda, com o favoritismo a estar do lado da deputada Mariana Mortágua. Catarina Martins, antiga coordenadora, vai manter-se na direção do partido e vai ocupar o lugar de Mortágua no programa “Linhas Vermelhas” da SIC Notícias.

Mariana Mortágua apresenta candidatura à liderança do Bloco. “Não estamos aqui para dar sossego”

Apesar das dificuldades financeiras — que começaram nas últimas legislativas e que levam militantes a questionarem se estão a pagar o “dízimo à Igreja” — a direção aponta a estratégia para a criação de uma “maioria social” que obrigue à construção de uma alternativa política à esquerda que inclua o Bloco de Esquerda. Ao Expresso e após a difícil angariação de fundos, o deputado José Soeiro explicou que a “ideia de fazer campanha com as nossas mãos é envolvimento, compromisso” e relembrou outras iniciativas anteriormente testadas como, por exemplo, o leilão de obras doadas por artistas.

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