Duarte Costa, em declarações à agência Lusa, disse que os cabeças de lista irão fazer “campanha junto dos jovens, do secundário, universitários, investigadores, progressistas e europeístas com uma mensagem de um programa pan-europeu que inclui um projeto de sustentabilidade ambiental, equidade social, integração social e inovação económica”.
Segundo o candidato, a mensagem do partido passa também por ir ao encontro dos portugueses para falar da União Europeia (UE) e demonstrar que a solução para os problemas portugueses passa por decisões a tomar em conjunto na UE. Duarte Costa, de 34 anos, é especialista em alterações climáticas e co-presidente do Volt Portugal e Rhia Lopes, de 26 anos, assessora parlamentar no Parlamento Europeu.
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Apresentaram-se a estas diretas três candidaturas individuais e uma dupla de géneros diferentes a cabeça de lista do Volt Portugal, numa votação que decorreu num hotel de Lisboa, segundo uma nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Os restantes candidatos foram Daniel Gaio, 24 anos, gestor júnior internacional e especialista em relações internacionais e economia internacional, Manfred Niehus, 52 anos, docente e investigador, e Mateus Carvalho, 24 anos, profissional de marketing digital.
O mais votado irá representar o partido pan-europeu em Portugal nas eleições ao Parlamento Europeu em junho de 2024. Atualmente, o Volt possui um eurodeputado alemão em Bruxelas.
Ana Carvalho, co-presidente do Volt Portugal, afirma, no mesmo documento, que “esta eleição direta demonstra a democracia interna do Volt em funcionamento” e que “todos os Volters” vão escolher quem os irá representar nas Eleições Europeias de 2024, “que são o grande palco do Volt, como partido europeu”.
“O Volt é um partido pan-Europeu, presente em 31 países, reconhecido como partido em 18 deles, conta com mais de 100 mandatos eleitos em todos os níveis de administração e cerca de 20.000 membros em todo o continente. É progressista e foi criado como movimento em março de 2017 em reação ao Brexit, aos populismos, ao extremismo, ao ceticismo sobre a União Europeia e aos nacionalismos”, acrescenta a nota.
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Assume-se como “um partido pragmático, fundamentando as suas propostas na evidência científica e nas boas práticas. As suas políticas são elaboradas pelas bases do partido e posicionam-se num espectro liberal, social e ecologista. Em Portugal, surgiu em dezembro de 2017 e foi formalizado em 2020”.
“Queremos uma Europa verdadeiramente unida, democrática, solidária e inclusiva, que valoriza as pessoas” e “que permita que os seus cidadãos façam parte da solução para os desafios que enfrentam”.
O Volt defende “uma União Europeia federal com presidente e governo eleitos, bem como uma mais consistente integração política, social e económica”, com valores que passam pela dignidade humana, a igualdade de oportunidades, a liberdade, a sustentabilidade, a justiça e a solidariedade”.